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Comércio fechado ou aberto?

Imagem ilustrativa da imagem Comércio fechado ou aberto?

A discussão sobre a reabertura do comércio é um tema bastante delicado. O Governo do Estado decretou o fechamento das empresas não essenciais, o que foi seguido por grande parte dos municípios dos Campos Gerais. O objetivo é reduzir o fluxo de pessoas nas ruas, no transporte coletivo, e diminuir as aglomerações, mesmo em lojas, para minimizar a possibilidade da contaminação do vírus. 

Há o lado da saúde, da necessidade da contenção da covid, que com a nova cepa, muito mais contagiosa, está levando mais pessoas a leitos clínicos e UTIs em todo o Brasil. Nesta  quarta-feira (2), por exemplo, o Brasil atingiu o maior número de mortos em um dia, superando 1,9 mil. Em Ponta Grossa, no mesmo dia, houve a confirmação de mais 9 vidas perdidas e o infeliz marco de 400 vítimas fatais foi alcançado. O isolamento social e distanciamento social já se mostrou eficaz, sim, como visto em diversos países, como na China, como na Nova Zelândia. Sem falar que há a vacinação, que é aplicada a um número maior de pessoas a cada dia. E, acima de tudo, vale a máxima que a vida não tem preço.

Do outro lado, o comércio, o setor de serviços, dependem de vendas para sobreviver. Dependem das compras, das demandas da população. O pagamento de impostos pode até ser postergado, mas não é suspenso. E há a folha de pagamento, os encargos para pagar todo mês. Se não há vendas, não há fluxo de caixa, não há faturamento. Empresas maiores tem até um ‘colchão’ financeiro maior, mas esse não é o caso da maior parte das empresas, que são de pequeno porte. São justamente essas as mais afetadas em um momento desse. A falta de vendas pode ser irreversível para o empresário, para seus funcionários, resultando em dívidas intermináveis no futuro.

Há estudos que mostram que o comércio não é um ponto crítico de contágio, e cabe lembrar que o município inovou ao abrir de forma escalonada o comércio, em abril, reduzindo o fluxo de pessoas nas ruas. Porém, há o ponto que não são todos consumidores que seguem todas as medidas de segurança como deveriam – há casos de pessoas contaminadas , inclusive, que ‘batem perna’ pelas ruas.

Todos os pontos devem ser avaliados e o bom senso, acima de qualquer discussão, deve prevalecer. Afinal, estamos falando de vidas.

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