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Imagem ilustrativa da imagem Nova ameaça pandêmica

O Paraná entra em alerta. A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretara Municipal de Cascavel informou que investiga um caso suspeito desta nova cepa do coronavírus: um venezuelano, que estava em Manaus, está internado e em isolamento no Hospital de Retaguarda. A variante P.1 evoluiu a partir da linhagem B.1.1.28, que circulava como dominante no estado do Amazonas.

No entendimento de especialistas, o novo coronavírus coloca no limite os sistemas de saúde e, sem a vacina para todos, as formas de evitar a propagação do vírus consistem no distanciamento social, uso de máscaras, álcool 70° e água e sabão. De fato, pessoas jovens e sem doenças pré-existentes apresentam um risco menor de desenvolver complicações caso sejam infectados, mas, agora, um estudo apresenta uma pista mais abrangente: a agressividade da covid-19 pode estar relacionada a uma mutação de certos genes humano. Isso coloca em xeque o sentimento de invencibilidade e pode ajudar a justificar o agravamento de quadros em pacientes fora do grupo de risco.

Agindo com antecedência, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), publicou uma Nota Orientativa para prevenir a disseminação desta e outras variantes da Covid-19. A proibição temporária de viagens para o Reino Unido e Irlanda do Norte, Declaração de Saúde do Viajante para quem chegar, testes com resultados negativos e isolamento de quem esteve nestes locais, assim como Manaus, são algumas orientações da Sesa.

Em Ponta Grossa, possíveis casos com esta cepa terão investigação especial clínica, assim como viagens recentes a Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo, além dos destinos do exterior, encaminhando a coleta para a Sesa confirmar ou descartar o caso.

De qualquer forma, vale reforçar que apenas a sociedade consciente terá resultados positivos no enfrentamento à pandemia. As pessoas precisam entender que a atitude de cada uma delas será determinante para o agravamento ou melhoria do atual cenário.  Nesse final de semana, na cidade, festas clandestinas foram fechadas. As pessoas flagradas nesses lugares deveriam prestar serviço comunitário em hospitais, assim não teriam tempo em sair à rua para desobedecer às regulamentações. 

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