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As consequências de uma greve dos caminhoneiros

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Ainda sofrendo com a crise sanitária por conta da pandemia do coronavírus e amargando resultados negativos na economia, o Brasil vai sentir os impactos por conta da paralisação dos caminhoneiros prevista para começar nesta segunda-feira (1º). E Ponta Grossa, por sua localização estratégica e pelo grande entroncamento rodoviário, assim como aconteceu na paralisação de junho de 2018, será muito afetada.

A greve afetará diretamente a cadeia produtiva, com queda drástica nas receitas, sobretudo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com caminhão parado na estrada, não há produção e não geração de IPI. Se não vende, não gera ICMS. Se não presta serviço, não gera ISS. É uma cadeia de fatores que acarretarão problemas nas receitas dos municípios.

Durante a semana, o Governo Federal tentou desmobilizar a paralisação, mas apesar do apelo público do presidente Jair Bolsonaro para que os motoristas não fizessem a greve, o Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) enviou um ofício confirmando o movimento para esta segunda-feira. Haverá uma contraordem, caso os pedidos da categoria sejam atendidos. A entidade diz ter 40 mil afiliados em 22 estados brasileiros.

As principais exigências dos caminhoneiros é que tenham uma aposentadoria especial, um piso mínimo estabelecido para frete e fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT). Nessa semana, a Petrobras anunciou mais um reajuste de 5% no preço da gasolina. O combustível já acumula alta de 13,4% neste ano. O diesel também vai sofrer aumento de 4,4%.

O presidente Jair Bolsonaro fez um apelo para que os caminhoneiros desistam da ideia da greve. Em troca, prometeu fazer o possível para reduzir a cobrança do PIS/Cofins sobre o diesel. Não adianta apenas reconhecer o valor dos caminhoneiros e dizer que ‘todos perdem com a greve’. O papel do presidente é apresentar uma solução.

Uma greve dos caminhoneiros num momento crítico de pandemia terá efeitos danosos à economia e Ponta Grossa será significativamente afetada, assim como ocorreu em 2018.

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