Editorial
A vacina e a esperança
Da Redação | 17 de dezembro de 2020 - 03:55
Algumas importantes considerações sobre toda esta ginástica
governamental para fazer a população acreditar que a vacinação contra o
coronavírus deve começar em até três meses no máximo. Não é um procedimento tão
simples assim e a organização, alinhada com um trabalho estratégico, será
fundamental para que os Estados atinjam seus objetivos. É relevante que os grupos
prioritários (incluem-se neles os agentes de saúde e professores) tenham
prioridade.
Para operacionalizar a campanha nacional de vacinação, necessariamente
o governo deverá capacitar profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde e
também definir um esquema de recebimento, armazenamento, expedição e
distribuição dos insumos, que são o próprio imunizante, além das seringas e
agulhas.
O Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, apresentado
pelo governo, prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas,
o que vai demandar 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas,
uma vez que cada pessoa deve tomar duas doses em um intervalo de 14 dias entre
a primeira e a segunda injeção.
O poder público ponta-grossense não está inerte em relação a
este tema. O prefeito Marcelo Rangel (PSDB), assinou uma autorização para a
compra de 16 mil doses da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan,
em São Paulo. O ofício 2.943 autoriza que 8 mil profissionais da saúde de Ponta
Grossa possam receber as doses da CoronaVac em duas etapas, a partir de janeiro
de 2021. As pessoas vacinadas são da rede pública municipal e privada.
Enquanto tudo segue no campo da tratativa, a prevenção e o
cuidado são fundamentais. Pessoa consciente segue rigorosamente as orientações
médicas e ajuda a divulgar as boas práticas. O enfrentamento da doença é uma
obrigação de todos.