PUBLICIDADE

As sombras de uma eleição

Imagem ilustrativa da imagem As sombras de uma eleição

As eleições na pandemia também estão sendo marcadas pelo silêncio de importantes entidades ponta-grossenses, principalmente em mobilizações para incentivar a população comparecer às urnas. Não existem campanhas explícitas, assim como ocorreram em pleitos anteriores e que foram alavancadas pela Associação Comercial e Industrial, Sindicado Rural, Sociedade Rural, Ordem dos Advogados do Brasil. Igrejas e sindicatos também não encontram neste momento motivos para deflagrar qualquer iniciativa. Seria o medo da contaminação pelo coronavírus? Seria o desinteresse pelas eleições? Seria pela falta de crédito da representatividade política?

O primeiro turno das eleições foi uma lástima. O primeiro turno, que levou Mabel Canto (PSC) e Elizabeth Schmidt (PSD) à segunda fase da eleição, teve 7.830 votos em branco (4,24%) e outros 11.078 (6,01%) em votos nulos. Já a abstenção alcançou números inéditos na cidade, com 55.147 eleitores (23,02%) optando por se abster.

Na eleição de 2016, quando Marcelo Rangel buscava um novo mandato no cargo e enfrentava nomes como Aliel Machado (REDE) e Julio Küller (PMB), o número de ponta-grossense que votou branco foi de 9.161 (4,54%), enquanto outros 16.612 eleitores (8,22%) optaram pelo voto nulo. Já as abstenções somaram 27.010 (12,13%) em 2016. Rangel superou Aliel no segundo turno e se reelegeu. 

Se o eleitor está pensando em não votar, anular o voto, ou votar em branco, ele precisa saber que as consequências dessa ausência podem ser desastrosas. Se o cidadão desiste de escolher quem vai administrar Ponta Grossa, alguém vai escolher no lugar dele – e não significa que gostará desta escolha. 

O importante é escolher, e fiscalizar. O seu voto poderá compor uma maioria capaz de fazer melhores escolhas do que as maiorias atuais têm feito.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE EDITORIAL

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE