Editorial
O turismo pede passagem
Da Redação | 11 de novembro de 2020 - 01:51
Rica em belezas naturais e com uma Vila
Velha totalmente repaginada, Ponta Grossa precisa fortalecer seu posicionamento
como um dos principais destinos turísticos do Brasil. Essa ação, importante
para girar a roda da economia do Município, tem que ser realizada com
profissionalismo, inteligência e muita estratégia. A integração com o poder
público é necessária.
É importante traçar estratégias já, aproveitando as iniciativas do Estado e da União em fortalecer o setor. Ontem (10), o governo federal lançou um pacote de medidas para estimular o turismo no país. O conjunto de medidas busca acelerar a recuperação do setor e reduzir o impacto socioeconômico da covid-19 após a paralisação das atividades turísticas.
Chamado de Retomada do Turismo, o conjunto de ações tem iniciativas organizadas em quatro eixos: preservação de empresas e empregos no setor de turismo; melhoria da estrutura e da qualificação de destinos; implantação dos protocolos de biossegurança; e promoção e incentivo às viagens.
As ações vão desde o reforço na concessão de linhas de crédito para capitalizar empresas do setor e preservar empregos até realização de obras de melhoria da infraestrutura dos destinos turísticos.
Também estão previstas ações de qualificação dos trabalhadores e prestadores de serviços, tanto na oferta de cursos para a adoção dos protocolos sanitários que garantam segurança para turistas e trabalhadores do segmento quanto para melhoria de atendimento.
O setor de turismo responde por cerca de 8,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) e emprega cerca de 7 milhões de pessoas direta e indiretamente no Brasil.
No primeiro semestre de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado, a receita cambial turística acumulou queda de 37,2%; o saldo entre contratações e demissões na economia do setor foi negativo em 364.044 postos de trabalho formais; e o faturamento das atividades turísticas, medido pela Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve retração de 37,9%.