Pela qualidade do ensino

Toda essa polêmica promovida por alguns segmentos da sociedade que se posicionam contrário à implantação de escolas cívico-militares no Paraná, não tem sentido. O ‘povo do contra’, usado como ‘massa de manobra’, muito embora ciente dos benefícios deste novo modelo, preocupa-se apenas com o desmerecimento, sem levar em consideração a necessidade de mudanças. Tudo muda. A pandemia criou o ‘novo normal’. E a educação não pode permanecer intocável.

As escolas militares têm maior média no Ideb, indicador que mede a qualidade de ensino nos colégios. As notas dos modelos militares são 20% maiores que as dos tradicionais. Além disso, o ambiente das escolas será mais harmônico, pois policiais militares cuidarão da segurança de seus filhos. É importante ressaltar que a escola só entra no programa se a comunidade, por meio desta consulta pública, assim votar a favor.

Nesta sexta-feira (30), integrantes do Sindicato dos Professores do Estado do Paraná

ocuparam a Secretaria estadual de Educação. O protesto é contra o plano do governo paranaense de implementar escolas cívico-militares no estado. Uma ação desnecessária e que foi criticada. Indiferente à palavra que se use para definir o ato do sindicato, a tentativa de intimidação é visível.

O governo estadual sustenta que os objetivos detalhados do novo programa passam pela garantia do cumprimento das diretrizes e metas do Plano Estadual de Educação. Entre eles estão atuação contra a violência; promoção da cultura da paz no ambiente escolar; criação de novas possibilidades de integração da comunidade escolar; garantia da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; e auxílio no enfrentamento das causas de repetência e abandono escolar.

Defender esta proposta é garantir a melhora na qualidade do ensino no Paraná.