Ato inconsequente

O ponta-grossense precisa refletir. Na abertura das lojas nesta segunda-feira (06), centenas de pessoas saíram às ruas e inconscientemente acabaram potencializando o avanço de contágio do coronavírus. Foi uma exposição desnecessária que poderá, em alguns dias, resultar no aumento de casos confirmados ou em investigação, na cidade.

O Calçadão da Coronel Cláudio estava lotado nesta manhã, como se fosse dias de liquidação. A Fernandes Pinheiro, ao lado da Praça João Pessoa, pedestres se batiam durante a locomoção. Havia filas em lojas e em bancos. Lotéricas estavam abarrotadas.

Não dá pra entender! A poucos dias do maior nível da curva ascendente do coronavírus, a população de Ponta Grossa, que até o momento era exemplo para o Paraná e Brasil, por fielmente cumprir o distanciamento social, saiu em massa às ruas, expondo-se ao risco de contaminação.

E não faltou informação. Existe uma massificação de notícias repassadas por diferentes meios e comunicação falando da importância de as pessoas permanecerem em isolamento. Ficar em casa ainda é infinitamente mais seguro e significa uma medida eficaz na contenção do avanço da doença. 

O momento da epidemia em Ponta Grossa é de prudência, cautela e obediência às medidas de segurança orientadas pela Prefeitura, Estado, Ministério da Saúde e pela OMS. Entre as orientações, destaque para a medida de contenção, evitando assim, aglomerações de pessoas e a possibilidade do contágio.

Apenas com paciência, resiliência e muita determinação é que Ponta Grossa conseguirá virar essa inquietante página de sua história. Não é hora de ir às ruas em massa. É preciso prudência e muita responsabilidade.