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Um vírus chamado ‘Fake News’

Imagem ilustrativa da imagem Um vírus chamado ‘Fake News’

O buzinaço realizado na tarde dessa sexta-feira (27), para pressionar o governo municipal a abrir as lojas do comércio, não atenderá aos seus objetivos e provavelmente ainda terá efeito contrário, pela possibilidade de a rejeição ao governo federal aumentar verticalmente, em Ponta Grossa, por conta da disseminação de notícias falsas – o que é crime.

Em pelo menos duas oportunidades, o protesto de ontem abusou da ‘Fake News’. Primeiro informou que o governo estadual havia decidido retomar as atividades em escolas, determinando o imediato retorno às aulas. Depois afirmou que um empresário de Ponta Grossa havia se matado por se obrigar a cumprir a quarentena, em alusão ao decreto do governo municipal que determinou o fechamento do comércio.

Duas mentiras desnecessárias faladas em ato público envolvendo dezenas de ponta-grossenses. Este tipo de estratégia apelativa é condenável por ter o único interesse de atiçar a população contra o próprio governo, instigando outros protestos ou mobilizações desnecessárias, num momento extremamente crítico.

É preciso agir com sensatez, equilíbrio e responsabilidade. A população vive um momento de angústia e medo por conta do perigoso coronavírus. Ontem, foram confirmados as duas primeiras mortes em Maringá, no Paraná. As vítimas são uma mulher de 54 anos e um homem de 84 anos. A mulher viajou neste mês e teve início dos sintomas no dia 14 de março. O homem não viajou para outras localidades e os sintomas tiveram início no dia 15 de março. Na quinta-feira (26), nesta mesma cidade, a população havia realizado um buzinaço exigindo a abertura do comércio.

Salvar vidas é imprescindível. Salvar empresas e empregos é prioridade. Mas é preciso haver equilíbrio nas ações e acima de tudo responsabilidade. Assim venceremos o vírus e a vida voltará à normalidade.

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