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Imagem ilustrativa da imagem Tempos sombrios

Ruas desertas, terminais de ônibus vazios e aeroporto sem operacionalidade. A crise do coronavírus impacta significativamente em Ponta Grossa. O comércio assiste a uma queda nas vendas sem precedentes. A indústria produz na menor escala possível. A população corre aos supermercados para garantir o estoque principalmente de alimentos. Os dias de incertezas são intermináveis.

Ontem, a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná (SESA) divulgou um novo boletim sobre o Covid-19, o novo coronavírus. O documento mostra que Ponta Grossa tem atualmente 19 casos suspeitos, mas nenhum confirmado - antes havia 12 suspeitos. No entanto, o número de casos descartados na cidade já é de oito. 

O mesmo documento da Secretaria de Saúde mostra que existem 14 casos confirmados em todo o Estado, além de 67 suspeitos. Neste momento, Ponta Grossa tem mais casos suspeitos que a capital, Curitiba. Na capital existem 14 casos suspeitos e 62 descartados. Em Maringá, há 12 casos suspeitos e um deles confirmado. 

Comparado aos outros países, o Brasil ainda está nos estágios iniciais do contágio. Na terça-feira (17), foi registrada a primeira morte causada pelo coronavírus e o número de casos confirmados pelas secretarias estaduais é de 300 infectados. Mesmo assim, o país já sente os efeitos da pandemia, afetando desde empresas de aviação até a população mais economicamente vulnerável.

O desespero bate à porta do governante em Brasília. O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), deve enviar ao Congresso Nacional um pedido para decretar estado de calamidade pública no Brasil. Essa seria a primeira vez na história que a República tomaria uma medida tão drástica. 

A paralisia toma conta de todos os segmentos. É preciso reagir. Menos discurso e mais ação.

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