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Imagem ilustrativa da imagem Alerta dos construtores

É importante levar em consideração o alerta feito pelas empresas sobre o impacto do novo Plano Diretor de Ponta Grossa sobre a habitação. A lei poderá encarecer os imóveis principalmente para as famílias de baixa renda, o que causaria o agravamento de um problema social. O outro problema é que muitas empreiteiras deixariam de atuar no Município.

Entre outras mudanças, a nova lei passa a exigir metragens que impedirão a divisão e aproveitamento de lotes, tornando mais caras as residências. A preocupação é de construtores que atuam nesse segmento e que apontam problemas pontuais que impactarão diretamente no valor de imóveis mais baratos. Um destes é a testada mínima de seis metros, que impediria a construção de duas unidades em lotes com dez metros de frente, algo que é muito comum e que reduz bastante o preço das moradias populares. 

Outra mudança que pode ter o mesmo efeito é a medida mínima de 180 metros quadrados por lote em unidades condominiais. Essa obrigatoriedade afeta principalmente terrenos em esquinas, que eram utilizados para a construção de mais unidades em um mesmo espaço. 

Reportagem do JM deste sábado cita que existe uma preocupação no setor de que empresas deixem de construir em Ponta Grossa e procurem municípios em que as regras permitem a manutenção do modelo de negócios, algo que já ocorreu em cidades como Curitiba, por exemplo. 

O poder público precisa entender que muitos dos pequenos construtores trabalham exclusivamente com imóveis mais baratos e voltados para um público específico que não tem condições de arcar com casas mais caras. Os construtores têm tentado se reunir com vereadores para a exposição dos pontos que consideram críticos ao setor, como taxa de ocupação do solo, tamanho das testadas e recuos.

O que a Câmara diz sobre o assunto?

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