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Imagem ilustrativa da imagem De quem é a culpa?

Todo Natal, todo fim de ano, feriado ou fim de semana, em temporada de verão, alguém morre afogado em Ponta Grossa. E muito embora esses fatos reforcem as estatísticas de mortes violentas do Instituto Médico Legal, nada é feito para reduzir esses acontecimentos. Não há campanhas preventivas ou orientações. O certo é que muitos desses locais comumente frequentados pela população são verdadeiras armadilhas à vida.

No episódio registrado no feriado de Natal, na região de Alagados, com o resultado de morte de um jovem de 20 anos, não há uma voz que se levante para saber o que está havendo. O óbito por afogamento, infelizmente, resume-se apenas num número para estatística, não existindo importância sobre a dor da perda, a angústia dos familiares e dos amigos da vítima.

Quem será responsabilizado pela morte deste rapaz? Quem fiscaliza esses lugares que cobram entrada de veranistas e nem ao menos disponibilizam uma estrutura imediata de socorro? O Corpo de Bombeiros reconhece esses pontos como perigosos e atua de forma eficaz para orientar a população? A Prefeitura adota alguma medida? E o que diz o Ministério Público?

Uma morte, em ponto de visitação turística, representa um dano enorme ao Município e aos setores que exploram essas áreas. Ponta Grossa se vangloria de seus belos paraísos ecológicos, mas deixa a desejar na questão da infraestrutura e em ações que reduzam os riscos de acidentes. 

Chega de morte. É importante fazer um pente-fino em todos esses lugares que recepcionam e cobram entradas de turistas e exigir salva-vidas e ambulâncias. É o mínimo que pode ser oferecido às centenas de famílias que procuram lazer na própria cidade. 

A sociedade espera uma resposta, o mais urgente possível, para ganhar confiança novamente.

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