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Imagem ilustrativa da imagem Para salvar vidas

Apenas no dia 23 de dezembro, na antevéspera de Natal e com previsão de rodovias federais lotadas, é que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) irá retomar a fiscalização eletrônica por meio dos radares. A determinação é da Justiça Federal. Muito embora uma grande parcela dos motoristas os critiquem, esses equipamentos são eficazes na redução de acidentes. E menos acidentes significa vidas poupadas.

Entre 16 de agosto e 31 de outubro, foram registrados 14.629 acidentes em rodovias federais de todo o país, aumento de 7,2%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, a quantidade de vítimas fatais subiu de 1.089 para 1.102 (+1,19%) e o volume de feridos foi de 15.726 para 16.843, salto de 7,1%. Este aumento interrompe uma sequência de 4 anos de queda no período. Além disso, também coincide com a suspensão da fiscalização por radares móveis em rodovias brasileiras, determinada pelo governo em 15 de agosto.

A falta de fiscalização nas estradas também tem consequências econômicas. Aproximadamente 180 mil pessoas foram internadas nos hospitais brasileiros devido a ocorrências de trânsito, no ano de 2017, com impacto orçamentário de aproximadamente R$ 260 milhões. São milhares de vagas na saúde pública que poderiam estar disponíveis para atender a outras demandas urgentes relacionadas às doenças de origem crônica que afetam a população do país.

Os radares são importantes em qualquer estrada, mas para Ponta Grossa eles têm um peso maior. O Município tem um dos maiores entroncamentos rodoviários do Paraná. Duas importantes rodovias (a Br-373 e 376) o cortam. A única forma de garantir a segurança das pessoas que precisam sair ou chegar em casa, trabalhar, estudar ou passear é priorizar a fiscalização eletrônica.

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