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Imagem ilustrativa da imagem E esta matança?

A onda de assassinatos registrada neste mês, em Ponta Grossa, assusta a população. Foram 9 homicídios ocorridos em diferentes regiões da cidade. Nessa sexta-feira (20), três pessoas foram baleadas e mortas. Nas últimas 24 horas, cinco pessoas foram feridas por disparos de armas de fogo.

O que está acontecendo? A explosão de homicídios cria diversos temores no meio social. O primeiro – e talvez o mais relevante – é que esta matança ocorre pela falta do controle de armas de fogo. Sugere-se também que estes crimes estejam relacionados ao tráfico de drogas. Numa terceira hipótese admite-se o acerto de contas e neste caso os mandantes estariam dentro de prisões.

Não se discute aqui as limitações da estrutura de segurança pública do Município, mas é importante destacar uma realidade: Ponta Grossa cresceu muito e a segurança encolheu. Muito embora o comando da PM e a chefia da 13ª SDP demonstrem uma disposição diária na execuções de ações de prevenção e repressão, o pouco efetivo é um fator limitador para a inibição do delito, e muitas vezes as comunidades mais afastadas da área central são as mais prejudicadas.

Que as vozes não se limitem apenas em cobranças e críticas. As lideranças políticas e empresariais de Ponta Grossa precisam estar atentas à criminalidade e devem se somar às iniciativas que busquem a pacificação. De igual forma, devem bater à porta dos governos do Estado e da União exigindo o reaparelhamento das forças policiais.

Ontem, o governo do Paraná divulgou que a Polícia Civil do Paraná elucidou 57% dos homicídios registrados em Curitiba, nos primeiros sete meses desse ano. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, o aumento na eficiência policial para identificar os autores de assassinatos se deve, principalmente, ao emprego do serviço de inteligência para levantamento de dados relacionados a organizações criminosas, já que a maioria dos crimes são relacionados ao tráfico ou uso de drogas. O índice de solução de crimes em todo o ano de 2018 foi de 37%.

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