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Imagem ilustrativa da imagem Celulares no cadeião de PG

Se por um lado os números realçam a exitosa operação dentro do Presídio Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, por outro lado causa espanto e preocupação. A Operação Nous, deflagrada na segunda-feira pelo Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen), localizou 22 aparelhos celulares; 26 chips telefônicos; quatro cartões de memória; cinco fones de ouvido; 11 carregadores; 22 cabos USB; uma bateria de celular; três cachimbos artesanais; duas facas artesanais; duas alianças; uma máquina de solda artesanal; quatro porções de maconha, três pen-drives e uma porção de haxixe.

A pergunta que a sociedade faz é: como esses celulares entram no cadeião de Ponta Grossa? É importante também analisar as potencialidades desses aparelhos em planos de fugas, motivações de motins, contatos com criminosos fora da unidade prisional e articulações contra os agentes públicos. Com tanta tecnologia para aumentar a segurança das penitenciárias, admira-se que celulares ainda cheguem às mãos de detentos. 

Deve-se abrir uma investigação criteriosa para identificar essa questão. O preso, com um celular, pode se fortalecer e criar uma rede de atos delitivos. Tem muito criminoso que usa um aparelho para ameaçar famílias e extorqui-las. Quem nunca ouviu falar do ‘falso sequestro’? As autoridades da área de segurança não podem ficar caladas.

Em julho deste ano, a Defensoria Pública do Estado do Paraná, por meio do Núcleo de Política Criminal e Execução Penal (NUPEP), pediu cumprimento de uma decisão liminar obtida em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Paraná, solicitando que os presos de condenação definitiva da Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, fossem transferidos para uma penitenciária. A ação perdura desde 2017. Infelizmente, nada foi feito até o momento.

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