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Imagem ilustrativa da imagem Tragédia social

O episódio registrado na tarde dessa segunda-feira (01), na divisa das vilas Hilgemberg com Cristina, na região de Nova Rússia, com o resultado da morte de um rapaz em confronto com a PM, não pode ser tratado como simples estatística pelas autoridades policiais e pelos governantes. É preciso tirar a criança e o adolescente do mundo do crime. A sociedade também não deve ficar insensível a um fato tão grave.

Entre tantos motivos que levam os jovens para o mundo do crime, um deles é o tráfico de drogas. Neste sentido, é importante ressaltar que o perfil dos jovens que se envolvem em alguma função no comércio ilegal de drogas é um fato conhecido, no entanto, o ingresso na rede do tráfico vem acontecendo cada vez mais cedo. 

De acordo com a pesquisa no ano passado por uma Ong do Rio de Janeiro, envolvendo 261 jovens e adultos inseridos na rede do tráfico de drogas no varejo, a principal faixa etária em que os entrevistados afirmam ter entrado na atividade ilícita corresponde ao período entre 13 e 15 anos, com 54,4% das respostas. O estudo levanta ainda um dado preocupante: o aumento no número de pessoas que entrou para o tráfico entre 10 e 12 anos de idade. 

O principal motivo citado para justificar a entrada no tráfico é a questão financeira, 62% alegam que queriam ajudar a família e outros 47%, ganhar muito dinheiro. A busca por adrenalina, a ligação com amigos e a dificuldade em conseguir um emprego também estão entre as razões mais citadas. O relatório acrescenta que 66,3% dos entrevistados tiveram experiência profissional anterior à entrada no tráfico, mas encontraram condições de trabalho precárias, o que tornou a opção pela atividade ilícita mais atraente.

Esses dados constam numa pesquisa nacional, mas é uma realidade em Ponta Grossa. Tem muito adolescente envolvido em diferentes tipos de crimes. Políticas públicas são necessárias. O poder público precisa agir rapidamente para livrar os jovens deste mundo perverso que tem apenas um caminho: o cemitério.

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