Editorial
A agroindústria em números
Da Redação | 03 de abril de 2019 - 02:44
Somadas as movimentações financeiras da Capal, Castrolanda e
Frísia no decorrer de 2018, o valor registrado atinge R$ 7,46 bilhões, o que
representa um crescimento de 14,41% na comparação com o ano anterior, de R$
6,52 bilhões. Em numerais, este índice significa um acréscimo de RS 940 milhões
no período de 12 meses, anotada mesmo em um ano marcado pela greve no
transporte, que segundo as cooperativas, trouxe prejuízos.
Essas três importantes cooperativas agroindustriais da
região dos Campos Gerais, que juntas formam a ‘Unium’ para a industrialização
de seus produtos, registraram, pela primeira vez, um faturamento superior a R$
7 bilhões. Mas esta não é a única informação relevante. Todas empregam 4.870
pessoas e contam com 4.763 cooperados.
Esses números são resultado do trabalho incansável e
investimento em pesquisas. O cooperativismo é um dos grandes
responsáveis pelo sucesso do agronegócio na região. As grandes cooperativas presentes
nos municípios de Castro, Carambeí e Arapoti marcam presença entre as maiores
empresas do Brasil, destacando-se nos setores de criação de gado de leite, suinocultura
e gado de corte.
A atividade rural movimenta vários setores da economia nos
Campos Gerais. A região é a maior bacia leiteira do país e também se destaca no
cultivo de grãos, na pecuária e na soja. Some a isso as atividades de comércio,
logística e insumos para o campo.
A maior cooperativa em faturamento segue a Castrolanda.
Sozinha, registrou um faturamento de 3,38 bilhões, que cresceu 16,15% na
comparação com o faturamento de 2017. Ela é a cooperativa com o maior número de
colaboradores, 3126 no total. Número o qual se deve ao registro de funcionários
de algumas fábricas da intercooperação, como da Alegra, em Castro, e de
Unidades de Leite.