Editorial
Modelo de gestão
Da Redação | 02 de abril de 2019 - 03:17
A entrega da ‘Torre 2’, na última sexta-feira (29), pelo Hospital Geral Unimed (HGU), tem uma relevância extremamente maior quando se coloca em discussão os graves problemas de saúde enfrentados pela maioria dos municípios brasileiros. A prestação de serviço ‘patina’ em muitas cidades. Em Ponta Grossa, o caminhar é por uma estrada pavimentada, pela excelência do modelo de gestão.
A intensificação dos investimentos iniciou em 2017, quando a cooperativa abriu laboratório próprio de análises clínicas. De lá pra cá, já foram mais R$ 20 milhões investidos em estrutura própria, com a abertura de mais dois postos de coleta, a implantação de uma UTI neonatal e pediátrica e a reforma do centro de diagnóstico por imagem, que passou a oferecer o exame de ressonância magnética.
O novo prédio conta com mais de 2.500 metros quadrados e abriga a unificação do bloco cirúrgico, com a unidade de Hemodinâmica, centro cirúrgico e central de materiais esterilizados (CME) funcionando no mesmo andar. O espaço ainda vai receber o novo Unimed 24 Horas para atendimentos de urgência emergência, previsto para este fim de semana.
Nos últimos dois anos, a cooperativa atingiu crescimento de 15,6% em número de vidas. Em um cenário em que o mercado de saúde suplementar perdeu cerca de 3 milhões de beneficiários no mesmo período e que o PIB nacional cresceu 1% no ano passado, os números da Unimed são favoráveis não somente para a cooperativa, mas para a saúde suplementar local.
A meta, para o próximo ano, é chegar em 80 mil vidas e com condições de atender a esses beneficiários na integralidade dos recursos próprios, desde o recém-nascido até os casos cirúrgicos de alta complexidade.