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Imagem ilustrativa da imagem E as mudanças?

Já são quase 100 dias de governo e até o momento a equipe comandada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) pouco fez. A avaliação do próprio eleitor que o levou a ocupar o cargo público mais importante do país. O falatório foi grande e as polêmicas foram maiores ainda. De concreto nada ocorreu. A proposta da reforma da Previdência patina no Congresso, o dólar demonstra força e a Bolsa de Valores mostra-se com fragilidade costumeira. Tem desemprego, o poder de compra é baixo, os índices de violência são altos e antigos problemas ressurgem. A sociedade cobra uma resposta.

São polêmicas e mais polêmicas. Recentemente, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que faça as "comemorações devidas" pelos 55 anos do golpe que deu início a uma ditadura militar no país. Quem não lembra da ‘época de chumbo’?

O golpe militar que depôs o então presidente João Goulart ocorreu em 31 de março de 1964. Após o ato, iniciou-se uma ditadura que durou 21 anos. No período, não houve eleição direta para presidente. O Congresso Nacional chegou a ser fechado, mandatos foram cassados e houve censura à imprensa.

Houve reação em diferentes setores da sociedade. Para os defensores públicos federais, que atuam na garantia dos direitos humanos, a decisão do Governo é um estimulo grave ao ódio e à tortura. Celebrar a data é ignorar a dor de dezenas de brasileiros, é retroceder aos direitos conquistados sob a morte daqueles que lutaram por um País livre, entre eles índios, sindicalistas e líderes rurais e religiosos, desaparecidos e assassinados durante o triste período da ditadura militar.

O Brasil precisa caminhar. Os problemas existentes sugerem mais trabalho e menos manifestações nas redes sociais.

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