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Imagem ilustrativa da imagem Em defesa das mulheres

A morte da jovem Lidiane Oliveira, 24, ocorrida nesse final de semana, em Ponta Grossa, desperta um sinal de alerta inquietante: o aumento dos casos de feminicídio. As mulheres, sempre indefesas, tornam-se alvo fácil para verdadeiros bandidos. É preciso criar mecanismos para ampliar a segurança delas, tanto em seus lares, como nas ruas, no serviço, escola ou faculdade.

Ser mulher no Brasil é uma preocupação diária, uma vez que segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mais de 4,6 milhões de mulheres sofreram agressões físicas no Brasil, em 2018. Os ataques são justificados pelos agressores de várias formas, seja por ciúmes, por não aceitar a separação ou até por se sentirem inferiorizados. Os números do Paraná e de Ponta Grossa estão desatualizados.

No final de semana, o Jornal da Manhã e o portal aRede trouxeram informações sobre a Operação Respeito, deflagrada na semana passada pra prender homens processados por violência doméstica. Mas de 240 suspeitos foram autuados em flagrante por violência doméstica e outros 41 foram presos por mandados de prisão, incluindo suspeitos de autoria de feminicídio. O único problema é que a prisão não é perpétua e esses homens, cedo ou tarde, sairão da cadeia.

Pouco mais de um ano após a Lei do feminicídio ter sido sancionada, o governo federal lançou, em abril de 2016, as Diretrizes Nacionais de feminicídio. O documento indica que a investigação policial deve partir do princípio de que toda morte de mulher é um feminicídio, para que todas as circunstâncias do crime sejam levadas em consideração. Diferente de outros tipos de assassinatos, a apuração do feminicídio engloba aspectos da vida pessoal, familiar, afetiva e profissional da vítima.

A proteção às mulheres é uma luta de toda a sociedade. Igreja, sindicatos, entidades e escolas devem estar atentas a esta questão. Não deixem de procurar a delegacia diante de uma mulher agredida. Não só as vítimas, mas os vizinhos, os parentes ao observar uma mulher ser agredida devem evitar um mal através da denúncia.

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