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Indústria busca a recuperação

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Com o impacto em todos os setores da sociedade, a greve dos caminhoneiros provocou significativos estragos no setor industrial de Ponta Grossa, do Paraná e do Brasil. Em maio, todos os indicadores industriais do período tiveram variação negativa. A produção caiu drasticamente e o número de trabalhadores demitidos atingiu índices enormes.

Reportagem do portal aRede e do Jornal da Manhã mostra que o desabastecimento causado pela paralisação dos serviços de trans­porte afetou significativamente o desempenho da indústria. Todos os indicadores registraram queda em maio, algumas bastante expressivas. O faturamento médio real recuou 16,7% em maio em comparação a abril. Frente ao mesmo mês de 2017, o recuo foi de 13,8%. A Utilização da Capacidade Instalada ficou em 75,9%, uma queda de 2,2 pontos percentuais na com­paração com abril. É o menor percentual mensal desde 2003.

Transpondo os dados para o Paraná as quedas também são significativas, conforme aponta análise da Fiep. Os indicadores paranaenses são melhores que a média brasileira, mas também sofreram queda.  As vendas industriais apresentaram redução de 15,17% em comparação a abril. A utilização da capacidade instalada recuou um ponto percentual, situando-se em 69%.

Alguns indicadores industriais vinham se recuperando, ainda que de forma lenta, nos primeiros meses do ano. E a paralisação dos transportes interrompeu este movimento de recuperação. O cenário econômico e político do país também não contribui para a plena recuperação. A situação econômica e política, provocada pela dificuldade de aprovação das reformas e das medidas necessárias para a retomada do crescimento do país, afastam investimentos.

O emprego industrial em todo o País recuou 0,6% em maio na comparação com abril, na série dessazonalizada. A queda é a primeira após sete meses de moderado crescimento e reverte todo o crescimento registrado em 2018. Na comparação com maio de 2017, o emprego aumenta 0,6%. Já na comparação dos cinco primeiros meses deste ano com os mesmos meses do ano passado, esse crescimento é de 0,5%. No Paraná, a queda foi de 0,36%. Além do faturamento e do nível de emprego, outros indicadores também recuaram, como as horas trabalhadas, a massa salarial e o nível de utilização da capacidade instalada.

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