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Mobilização dos caminhoneiros

Imagem ilustrativa da imagem Mobilização dos caminhoneiros

Os constantes reajustes nos preços dos combustíveis, praticados pela Petrobras, insuflam manifestações em diferentes setores da economia, desde a manhã dessa segunda-feira. A mais importante delas é a mobilização dos caminhoneiros nas rodovias. Em Ponta Grossa, a mobilização aconteceu na Rodovia do Café, na altura do Distrito Industrial. Uma medida judicial impede e categoria de obstruir as pistas.

A Petrobras elevou os preços do diesel em 0,80% e os da gasolina em 1,34% nas refinarias desde o último sábado. Com os reajustes, os preços dos combustíveis foram a novos patamares dentro da política em vigor desde julho, a R$ 2,3488 o litro de diesel e R$ 2,0680 o litro de gasolina. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos  (CNTA), que representa mais de um milhão de caminhoneiros autônomos, apresenta a insatisfação dos caminhoneiros com o baixo valor do frete e com prejuízos acumulados há anos, agravada hoje pelos reajustes quase que diários no valor do diesel. 

A categoria quer discutir com o Governo Federal o valor do óleo diesel, pois os aumentos praticados hoje prejudicam a população e elevam os preços de todos os setores produtivos do País. Os caminhoneiros querem a criação de um subsídio ou a redução da carga tributária, PIS e COFINS, que custam13% sobre o valor do diesel e ICMS, mais 16%, e somados representam mais de 50% do custo do frete praticado.

Muito embora este movimento não bloqueie rodovias, os reflexos dessa decisão atingirão a sociedade brevemente. O governo federal precisa atuar rapidamente. Apenas autorizar reajuste de combustível é esfolar o setor produtivo e o cidadão. 

A reivindicação dos caminhoneiros é justa. O combustível está caminhando para se tornar um artigo de luxo no Brasil.

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