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Imagem ilustrativa da imagem Um problema em duas rodas

As autoridades de Ponta Grossa precisam adotar medidas pontuais para inibir excessos cometidos pelos motociclistas. São vários os abusos. Furam sinal, param sobre a faixa, circulam entre veículos parados e trafegam em alta velocidade. Muitos não são habilitados. Embora não existam estatísticas oficiais, o número de acidentes com motos é alto.

Além da alta letalidade, os acidentes de moto geralmente levam a ferimentos muito mais graves do que aqueles envolvendo outros veículos motorizados. Para cada morto, os acidentes deixam entre 20 e 25 feridos, mais de 200 mil pessoas por ano, estimativa feita a partir de dados do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os cursos de formação de condutores são considerados ineficientes; os exames de habilitação, insuficientes; as vias e a sinalização públicas, inadequadas; e, fundamentalmente, a fiscalização de trânsito, escassa. Especialistas cobram maior ¬fiscalização para que as leis sejam cumpridas, o que poderia coibir a imprudência, a negligência e diversas ilegalidades — como o não uso de equipamentos de segurança, como o capacete, e até a venda de carteiras de motorista e a falta de habilitação para conduzir.

Nesta semana, a busca de alternativas para a diminuição do número de acidentes de trânsito, especialmente de acidentes envolvendo motocicletas, motivou uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná como parte da campanha do “Maio Amarelo”, de conscientização por mais segurança no trânsito. A Câmara de Ponta Grossa poderia adotar a mesma iniciativa.

Apenas multar não basta. É necessário uma mudança de comportamento do motociclista e isso só será possível com a adoção de medidas que contemplem campanhas educativas. 

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