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Imagem ilustrativa da imagem Engrenagem ‘manca’

O Instituto Médico Legal do Paraná tem que ser passado a limpo. O órgão constitui-se numa engrenagem ‘manca’ dentro da estrutura de segurança do Estado. E não é de hoje. As reclamações se avolumam há muitas décadas. Mal atendimento e demora na liberação de corpos são as principais delas. Soma-se a isso a falta de recursos humanos e de materiais.

Na terça-feira, numa entrevista coletiva, o governador Beto Richa (PSDB) demonstrou irritação com as reclamações, considerando inadmissível uma família ter que ‘velar’ o corpo de um jovem no próprio local de morte porque o rabecão do IML estaria estragado. Ele também criticou o IML de Ponta Grossa, em situação análoga.

Beto Richa disse que é inadmissível o que aconteceu na Região Metropolitana de Curitiba. E, posicionando-se sobre boatos que circulam no meio político nos últimos dias sobre trocas no secretariado, especialmente na Secretaria de Segurança Pública, em função desta situação do IML e também de descontentamentos de integrantes da Polícia Militar, ele lembrou que, às vezes, mudanças são necessárias no governo.

Falta gestão ao IML. Falta comprometimento da maioria dos funcionários. Mas, é importante ressaltar que existem dentro do órgão profissionais comprometidos com o serviço e com o bom atendimento à população. Invariavelmente, quem vai ao órgão, está despedaçado emocionalmente, e assim, precisa de atendimento humano.

A seção técnica do IML, em Ponta Grossa, tropeça na própria inércia. Na semana passada, surgiu a proposta de o órgão funcionar junto à estrutura do Hospital São Camilo. Não se sabe, ao certo, o que esta medida vai ajudar a população. O São Camilo, ao contrário da localização do atual prédio, fica num bairro afastado da área central, o que representará maiores dificuldades de acesso da população.

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