Editorial
A ‘campanha suja’ não interessa a PG
Administrador | 10 de outubro de 2016 - 03:13
O candidato, grupo político, simpatizantes ou cabos eleitorais optantes de ações criminosas durante a campanha eleitoral, precisam ser alijados de uma vez por todas deste processo. São doentes, permissivos e incapazes de participar, em alto nível, de um momento tão importante para o futuro de Ponta Grossa. A eles, apenas a rejeição e o banimento da vida pública são as duas únicas possibilidades admitidas.
A campanha suja que tomou conta do processo eleitoral de Ponta Grossa tem as ‘digitais’ de pessoas levianas, medrosas, incompetentes e contumazes ao ilícito. Preferem criar cenários fictícios para induzir o leitor ao erro e denigrem a imagem dos concorrentes em detrimento ao debate de ideias e a apresentação de projetos necessários ao crescimento socioeconômico do Município.
O político que enxerga a possibilidade de ‘dar rasteira’ ao adversário, caluniando-o e difamando-o, pode transformar seus leitores na próxima vítima. Não cumpre o que promete e invariavelmente, se eleito, vai trabalhar apenas para cumprir os seus projetos pessoais e atender às demandas de seus ‘agregados’. Por parte deles, nunca vai existir o compromisso com o cidadão.
O Jornal da Manhã e o portal aRede, assim como importantes entidades e instituições do Município, como a Associação Comercial, Ordem dos Advogados do Brasil, Observatório Social, Federação das Indústrias e Conselho de Entidades, exigem o fim do ‘jogo do baixo’ no processo eleitoral, repudiam iniciativas apelativas e apelam para a restauração da campanha limpa.
Sujar as ruas de material apócrifo é deplorável. Pior do que isso é adulterar uma página do JM para cometer este tipo de leviandade. É importante a realização de uma investigação rigorosa, por parte da Polícia Federal, para se chegar ao mentor desta patifaria. Processá-lo é o mínimo que pode ser feito.
É por essas ações grotescas e desnecessárias que a descrença com os políticos aumenta a cada dia. Entende-se, assim, a razão da grande quantidade de votos nulos, brancos e abstenções no primeiro turno das eleições. O cidadão exige uma campanha propositiva – nada mais do que isso. A velha e suja política devem ficar no passado. A quem serviu a carapuça, que se manifeste.