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Região tem três das 10 cidades que mais exportam no Paraná

A celulose é o segundo principal produto exportado da região dos Campos Gerais, atrás apenas da soja e seus derivados
A celulose é o segundo principal produto exportado da região dos Campos Gerais, atrás apenas da soja e seus derivados -

Municípios dos Campos Gerais registram recorde histórico nas importações e nas exportações 

A Região dos Campos Gerais ampliou as exportações e importações neste ano, fechando os cinco primeiros meses do ano com valores recordes movimentados, tanto na venda de produtos para outros países, quando na aquisição. Somados os dois valores, já foram movimentados com outros países, US$ 2,76 bilhões, valor que se convertido no dólar cotado no dia 31 de maio, a R$ 4,75, representa uma movimentação de R$ 10,19 bilhões. Na comparação com 2021, quando foram movimentados R$ 7,69 bilhões (US$ 2,34 bi), a alta é de 32,48%. 

No que se refere às exportações, o valor comercializado nos cinco meses, pelos 23 municípios que realizaram negócios no exterior, foi de R$ 7,43 bilhões, montante 38,93% superior aos R$ 5,34 bilhões de 2021 e 30,86% superior ao recorde até então, registrado em 2019 (R$ 5,67 bi). Já nas importações, a movimentação das 19 cidades chegou a R$ 2,76 bilhões, valor 17,89% maior que os R$ 2,34 bilhões de 2021, que era o recorde da região. Com isso, a balança comercial da região teve um superávit, contabilizado um saldo positivo de R$ 4,66 bilhões.

Quanto aos municípios, a região tem três dos 10 que mais exportaram neste ano. Ponta Grossa é a cidade que mais exportou, com R$ 3,12 bilhões comercializados, valor que é o quarto maior do Estado. Depois, aparece Ortigueira, com o sexto melhor resultado do Paraná, alcançado R$ 1,61 bilhão, ao passo que Telêmaco Borba é a terceira da região e a 10ª do Paraná, com R$ 1,06 bilhão vendidos. No ranking nacional, Ponta Grossa e Ortigueira estão no ‘top 100’, nas posições 41 e 82, respectivamente. Depois, aparecem Jaguariaíva (R$ 417,9 mi), Ventania (R$ 178 mi), Imbituva (R$ 171,2 mi) e Castro (R$ 161,2 mi). 

Dos 23 municípios que exportaram, apenas cinco tiveram queda nas comercializações (Castro, Irati, Ipiranga, São João do Triunfo e Porto Amazonas) e outro deixou de exportar (Porto Amazonas. Por outro lado, Tibagi e Ivaí, que não tinham exportado entre janeiro e maio de 2021, fizeram negócios com outros países neste ano. Já nas importações, das 19 cidades que compraram produtos, apenas oito ampliaram as aquisições, em relação a 2021. Outras nove reduziram as aquisições e duas, que importaram em 2021, não importaram em 2022 (São João do Triunfo e Tibagi). Já Ipiranga e Ventania, que não importaram em 2021, fizeram negócios em 2022. 

Na importação, Ponta Grossa se manteve na primeira colocação, com um valor 3,31% superior ao registrado em 2021 (R$ 1,92 bilhão contra R$ 1,86 bilhão). Ortigueira apareceu na segunda colocação, com um valor de R$ 468,3 milhões, 282% mais alto que o acumulado no mesmo período em 2021 (R$ 122,4 milhões). Castro foi a terceira, também com alta, de 54,9%, ao passar de R$ 58,7 milhões para R$ 90,97 milhões. Depois apareceram Irati (R$ 83,3 milhões), Telêmaco Borba (R$ 65,9 mi) e Jaguariaíva (R$ 29,7 mi).

Soja representa 36% das vendas para outros países

A soja é o produto mais exportado da região. Somente em farelo de soja, R$ 1,76 bilhão foi vendido para outros países, produto que aparece no topo do ranking regional. O óleo de soja foi o quarto produto mais vendido, com R$ 605,1 milhões comercializados, ao passo que a soja em grãos, mesmo que triturada, foi o oitavo, com R$ 306,6 milhões. Isso significa que o complexo soja foi responsável por R$ 2,67 bilhões do total vendido pela região, valor que representa 36% de tudo comercializado, ou seja, mais de um terço. O segundo principal produto foi a celulose, produzida pela Klabin em Ortigueira (R$ 1,36 bilhão), enquanto que o terceiro foi a madeira, exportada por muitos municípios dos Campos Gerais, com R$ 656 milhões negociados. Já nas importações, o produto com maior valor importado foi uma máquina para a fabricação de celulose, ou seja, adquirido pela Klabin para instalar em Ortigueira, no Projeto Puma 2, com o valor de R$ 425,4 milhões. Depois aparecem os adubos com nitrogênio, fósforo e potássio (R$ 252,4 milhões), partes e acessórios de veículos (R$ 193,4 milhões), soja (R$ 185,2 milhões), e partes de motores (R$ 99,7 milhões). Se somar outros adubos, o total importado desse produto atingiu R$ 445,8 milhões na região.

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