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Nova Ferroeste irá gerar mais de 300 mil vagas de emprego

Com 1.304 quilômetros, a estrada de ferro dará lugar ao Corredor Oeste de Exportação
Com 1.304 quilômetros, a estrada de ferro dará lugar ao Corredor Oeste de Exportação -

Estudo de Viabilidade do projeto apontou a alta movimentação de vagas de trabalho diretas e indiretas

A Nova Ferroeste, projeto de infraestrutura no setor do transporte do Governo do Estado do Paraná, com uma linha férrea de Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá, passando pela região dos Campos Gerais, irá estimular a geração de milhares de vagas de emprego. O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental, (EVTEA) do projeto apontou a geração de mais de 300 mil empregos diretos e indiretos em 65 anos. O investimento estimado é de R$ 29,4 bilhões.

Na última semana, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, esteve reunido em Brasília (DF), com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, para abordar assuntos relativos à pasta, de novos projetos estruturantes, especialmente abordando a nova ferrovia. Houve uma atualização sobre o andamento do projeto da Nova Ferroeste dentro da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com avanço no processo de licenciamento. 

Ratinho Junior explicou para o ministro que o projeto técnico da Nova Ferroeste está praticamente pronto. Uma das últimas etapas a ser vencida antes do encaminhamento para leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) é a indicação por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) da licença prévia ambiental. As audiências públicas em algumas cidades que vão abrigar o novo traçado da ferrovia estão previstas para começar em maio. O investimento estimado é de R$ 29,4 bilhões.

“É o maior projeto estruturante em andamento no Estado, algo que vai mudar a dinâmica de exportação de produtos de toda a parte sul do País. O Paraná e o Brasil vão ganhar muito com a construção deste corredor sobre trilhos”, ressaltou o governador.

Com 1.304 quilômetros, a estrada de ferro dará lugar ao Corredor Oeste de Exportação, com potencial para ser o segundo maior corredor de grãos e contêineres refrigerados do País. A conexão entre Cascavel e Foz do Iguaçu vai permitir a integração com o Paraguai e a Argentina, tornando o estado uma central logística da América do Sul. 

“A Nova Ferroeste vai permitir que Paranaguá se torne o principal porto do Paraguai, com a redução dos custos logísticos e do tempo de carga. O transporte que eles fazem hoje, pelas hidrovias, adiciona em 30 dias o tempo de transporte até a China, o dobro do que seria com a ferrovia”, explicou recentemente Luiz Fagundes, coordenador do Plano Estadual Ferroviário do Paraná.

Capacidade é de 38 milhões de toneladas

De acordo com o estudo de viabilidade da ferrovia, a previsão é que somente o ramal Foz- Cascavel movimente 3,2 milhões de toneladas de produtos no primeiro ano de operação e até 4,1 milhões de toneladas em 30 anos. Com a concretização do projeto da estrada de ferro, poderá ocorrer a movimentação de 38 milhões de toneladas de produtos  no primeiro ano de operação plena, o que fará da Nova Ferroeste o 2º maior corredor de exportação de grãos e proteína animal do Brasil. A Ferroeste existe desde 1991 e administra o atual traçado de 248 quilômetros de trilhos entre Guarapuava e Cascavel.

Com informações da AEN

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