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Produção de cevada cresce no Estado e viabiliza aporte de R$ 1,5 bi em PG

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Paraná registrou, nesta safra de inverno de 2021, a maior produção de cevada da sua história: 311 milhões de toneladas

A colheita da cevada está encerrada no Paraná. O Estado teve 75.995 hectares de terras cobertas pela cevada neste ano, o que representou aumento de 21% em área plantada em relação a 2020, enquanto que a produção cresceu 14% e chegou a 311.333 toneladas, resultando no maior valor já colhido deste cultivar na história do Estado. Na região dos Campos Gerais, que tem nove municípios entre os 20 maiores produtores da cevada no Brasil, esse cultivar ocupou 21,4 mil hectares nesta safra 2021 nos 18 municípios, o maior desde o início deste plantio. A região teve a expressiva produção de 87.863 toneladas, representando aumento de 25%, se comparado com o ano passado, resultando na maior colheita da história dos Campos Gerais.

Na região de Guarapuava, principal produtora do Estado, a colheita em 2021 garantiu excelente qualidade aos grãos, com 99% alcançando padrão cervejeiro – para isso, o grão de cevada precisa ter PH acima de 58, umidade máxima de 13% e poder germinativo de 95%. Na região de Ponta Grossa, porém, a situação foi um pouco diferente, e pouco mais da metade da produção alcançou essas qualidades para a produção cervejeira. “A cevada, na nossa região, passou por geada forte, seca e depois de excesso de chuvas na hora da colheita. Apesar dessas adversidades climáticas, a perda não foi tão grande”, informou o economista do Deral na região, Luiz Alberto Vantroba. De acordo com ele, o esperado era render entre 3,8 mil e 4,2 mil quilos por hectare, e o resultado ficou na casa dos 4,1 mil quilos por hectare. 

Todo esse potencial de produção do Estado, líder absoluto na produção brasileira de cevada, responsável por 72% daquilo que se produziu no País em 2020, despertou o interesse de cooperativas a investirem em uma nova maltaria, que foi confirmada para ser instalada em Ponta Grossa. O aporte inicial será de R$ 1,5 bilhão, mas o projeto prevê um orçamento total de R$ 3 bilhões até a conclusão da segunda fase, que deverá ser concluída em 10 anos, se tornando a maior maltaria da América Latina. A pedra fundamental do projeto, que será construído às margens da PR-151, foi lançada em novembro último, em um evento que teve a presença do presidente, Jair Bolsonaro, e dos presidentes das cooperativas envolvidas no aporte: Agrária, Bom Jesus, Capal, Castrolanda, Coopagricola e Frísia)

Investimento estimula plantio

Esse investimento deverá estimular o plantio da cevada nas safras de inverno, para que a área plantada e a produção seja ainda maior a partir dos próximos anos. Esse papel deverá ser incentivado especialmente por parte das cooperativas envolvidas no empreendimento. A área total destinada para o plantio da cevada, que é um dos principais insumos para a produção do malte, pode aumentar em mais de 25% e chegar a 100 mil hectares, alcançando outras regiões do Estado. É equivalente a quase toda a área de cevada cultivada atualmente no Brasil, que chegou a 103,4 mil hectares em 2020. Hoje, o principal cultivar plantado no inverno no Paraná é o trigo.

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