Exportações de PG crescem e somam R$ 6,4 bilhões

Valor movimentado com outros países, entre exportações e importações, atingiu a marca de R$ 10,8 bilhões 

Ponta Grossa teve, em outubro último, seu segundo maior valor de exportação para um mês em 2021. No total, US$ 145,39 milhões em produtos foram comercializados a outros países no mês passado, valor que corresponde a R$ 820,92 milhões na conversão direta, com o dólar cotado a R$ 5,64 no último dia de outubro. Cabe destacar que esse valor cresceu 69,5% em relação aos US$ 85,7 milhões registrados no mesmo mês de outubro, o que significa o maior crescimento do ano no comparativo mensal com o ano imediatamente anterior. No acumulado do ano, as exportações da cidade alcançaram US$ 1,13 bilhão, o que convertido representa R$ 6,41 bilhões.

Este valor é o quarto maior do Estado do Paraná, atrás apenas de Paranaguá, Maringá e Curitiba, e à frente de São José dos Pinhais, que contabilizou R$ 5,6 bilhões, enquanto que em âmbito nacional, é a 39ª no ranking. Na comparação com R$ 4,94 bilhões acumulados no período (janeiro a outubro) de 2020, houve um crescimento de 29,9% no comércio de produtos. Nestes 10 meses, em apenas dois houve um valor de exportação menor do que o mesmo mês em 2020 (março e setembro). Em volume exportado, o total neste ano também está superior em 2,8%, alcançando 2,52 milhões de toneladas. 

Porém, não foram apenas as exportações que cresceram, mas também as importações do município. Neste período de janeiro a outubro foram adquiridos R$ 4,41 bilhões em produtos, valor que é 78,8% superior ao contabilizado no mesmo período em 2020 (R$ 2,47 bilhões). Somente em outubro, o valor importado somou R$ 402,5 milhões, montante superior aos R$ 271 milhões registrado no mesmo mês em 2020. O valor do ano é o 5º melhor do estado e o 50º melhor de todo o Brasil.

Cabe destacar que somados os valores exportados e importados, a ‘correte’ de movimentação financeira da balança comercial ponta-grossense apresentou um total de R$ 10,83 bilhões movimentados com outros países. Por outro lado, o saldo da balança comercial (em que subtrai-se as importações das exportações) está positivo no ano, alcançando um superavit de R$ 2 bilhões.

Soja domina as negociações

O total foi alcançado, a exemplo dos anos anteriores, com as exportações de produtos derivados da soja e do próprio grão. Somente o farelo da soja correspondeu a 53% de tudo o que foi comercializado a outros países (cerca de R$ 3,3 bilhões). O óleo da soja correspondeu a 18%, ao passo que a soja em grãos ou triturada chegou a 7%, totalizando quase 80% de representatividade. Na sequência aparecem embalagens Tetra Pak (5,9%) e painéis de madeira (4%).  Os principais destinos são a Coreia do Sul (13,2%) e a China (12,7%)