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Paraná terá 2º maior corredor de grãos e contêineres do país

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Projeto traz mais economia com a redução do ‘Custo Brasil’, menor impacto ambiental e maior segurança

O projeto da Nova Ferroeste busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do país, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior. A expectativa, segundo os técnicos, é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 35 milhões de toneladas por ano – aproximadamente 2/3 da produção da região, dos quais 74% seriam de cargas destinadas para a exportação.

Pelo planejamento, será construída uma estrada de ferro entre Maracaju, maior produtor de grãos do Mato Grosso do Sul, até Cascavel, no Oeste Paranaense. De lá, o trem segue pelo atual traçado da Ferroeste com destino a Guarapuava – os 246 quilômetros de ferrovias atuais serão modernizados –, até se ligar a uma nova ferrovia que vai da região Central do Estado ao Porto de Paranaguá, cortando a Serra do Mar. Há previsão, ainda, de um novo ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.

A previsão é que os estudos de viabilidade sejam finalizados em setembro e os estudos de impacto ambiental em novembro. Com isso, a ideia é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), com sede em São Paulo, logo na sequência. O consórcio que vencer a concorrência será também responsável pelas obras. “Representa a transformação do setor logístico do Paraná”, ressaltou João Arthur Mohr, gerente de Assuntos Estratégicos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

Cascavel se transformará na central logística de toda a região. O terminal de transbordo projetado para a cidade receberá cargas do Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina. “A ferrovia, para grandes deslocamentos, é mais econômica. Mais amigável também do ponto de vista ambiental, já que proporciona uma emissão menor de carbono na atmosfera. Com menos caminhões percorrendo grandes distâncias, as rodovias ficam mais seguras. E, por fim, melhora a qualidade de vida dos caminhoneiros, que não precisarão ficar tanto tempo longe de casa, trabalhando em trechos mais curtos”, afirmou.

Aporte será de R$ 20 bilhões

A Nova Ferroeste, estrada de ferro com 1.285 quilômetros que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, no Litoral paranaense. O investimento estimado em R$ 20 bilhões vai mudar drasticamente a estratégia logística nacional. A começar pela redução do chamado “custo Brasil”. Estudos preliminares de demanda e traçado apontam para uma queda de 27% nas operações de exportação com a troca do modal rodoviário pelo ferroviário. O custo de produção cai de R$ 4,9 bilhões para R$ 3,7 bilhões no Paraná.

Com informações da Agência Estadual de Notícias

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