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Madero receberá áreas para investir mais R$ 25 mi em PG

Grupo irá construir uma estação de tratamento de resíduos, com produção de adubo
Grupo irá construir uma estação de tratamento de resíduos, com produção de adubo -

Legislativo aprovou, em primeira discussão, a doação de áreas para um investimento do grupo na cidade. Aporte irá gerar 50 vagas de emprego

O Grupo Madero irá receber mais uma área na região dos Distrito Industrial de Ponta Grossa, onde realizará novos investimentos. Tratam-se de dois terrenos, que somados medem 24 mil metros quadrados, localizados próximos a um já recebido pela empresa, onde o Madero irá construir uma estação de tratamento de resíduos, onde haverá a produção de adubos orgânicos e haverá a compostagem. As doações foram aprovadas nesta segunda-feira (15) pela Câmara Municipal, em primeira discussão - ainda haverá uma segunda votação.

Conforme o projeto de lei, o Madero pretende investir, neste terreno, no mínimo R$ 25 milhões, e gerar, pelo menos, 50 vagas de emprego diretas. A empresa se comprometeu a ter uma área construída de 8,39 mil metros quadrados, e a iniciar as obras seis meses após a publicação da lei pelo executivo, em Diário Oficial, além de concluir esse aporte em dois anos. Caso esses dois últimos itens não sejam cumpridos, conforme a lei, o terreno doado será revertido automaticamente ao município.

Além do investimento, o Projeto de Lei também descreve que o Madero deverá assegurar o acesso do trabalhador adolescente à escola, bem como outros encargos em lei preconizados pelo Programa de Desenvolvimento Industrial de Ponta Grossa (Prodesi). Quanto às áreas doadas, uma tem 13,93 mil m², avaliada em R$ 836 mil; e outra de 10,09 mil m², que teve o preço orçado em R$ 605,8 mil, totalizando um valor de R$ 1,44 milhão do terreno. 

Entre as construções previstas neste investimento estão os pavilhões depósitos cobertos (8 mil m²), administração (110 m²), refeitório/vestiário (280 m²), serviços auxiliares (800 m²), depósito a céu aberto (1,8 mil m²), estacionamento (9 mil m²), reserva técnica para ampliação (8 mil m²) e outras (5 mil m²). 

Quando o projeto foi apresentado, no segundo semestre do ano passado, a empresa justificou que havia a necessidade desse novo investimento para dar apoio à fábrica, mais precisamente no âmbito ambiental, considerando o rápido desenvolvimento da empresa, que possui mais de 5 mil colaboradores e mais de 200 restaurantes espalhados pelo Brasil. “Trata-se de um projeto diferenciado, que tem seu viés voltado predominantemente para preservação ambiental e de sustentabilidade, por meio do qual a empresa fará o tratamento quase total dos resíduos orgânicos gerados em sua produção”, declarou a empresa.

Obras irão gerar 40 vagas

Com a compostagem desses resíduos sólidos orgânicos e líquidos industriais, a empresa produzirá adubos orgânicos de forma gradativa. No primeiro ano, a perspectiva é de produção de 550 toneladas, valor que sobe para 715 no segundo e chega a 1,2 mil toneladas no quarto ano. Neste momento final, a destinação desse produto será 65% o próprio Estado do Paraná e o restante outros estados. A fase inicial contempla um investimento imediato de R$ 6 milhões, com a geração de 40 vagas de emprego durante as obras de construção civil.

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