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Taxa de ocupação dos hotéis de PG cai 34,5% em 2020

Além da baixa na taxa de hospedagem, valor médio da diária permaneceu praticamente o mesmo

Além da baixa na taxa de hospedagem, valor médio da diária permaneceu praticamente o mesmo
Além da baixa na taxa de hospedagem, valor médio da diária permaneceu praticamente o mesmo -

Além da baixa na taxa de hospedagem, valor médio da diária permaneceu praticamente o mesmo

O setor hoteleiro de Ponta Grossa foi um dos mais impactados da economia em 2020 com a pandemia do novo coronavírus, a exemplo do que aconteceu em âmbito nacional. Mesmo com taxas positivas de ocupação em janeiro e fevereiro, acima da média anual de 2019, o vírus derrubou as hospedagens em março e atingindo o mínimo em abril, fazendo com que houvesse uma queda de 19 pontos percentuais no total de ocupação dos estabelecimentos.

Números dos hotéis associados ao Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau apontam que a taxa de ocupação foi de apenas 36% no ano, o que representa uma baixa de 34,5% na movimentação dos hotéis, tendo em vista que essa taxa chegou a 55% em 2019. Como esses números apresentavam crescimento constante todo ano, foi a primeira baixa anual desde que o Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau monitora os dados juntos aos associados.

Para o diretor do Convention, Henrique Plattek, os dados negativos já eram esperados, porém o maior prejuízo vem com a soma de outros fatores relacionados ao dia a dia de um hotel, o que inclui a inflação. Ele explica que a diária média teve um aumento médio de apenas 1% no ano, ficando abaixo da inflação. Porém, os gastos aumentaram. Essas altas pegaram todos de surpresa, pois foi um momento de desaceleração econômica, momento de segurar preços ao consumidor, mas os insumos continuaram subindo. O bom momento de investimentos e crescimento em que estávamos antes da pandemia ainda irá demorar bastante para voltar”

O hoteleiro Daniel Wagner, presidente do Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia dos Campos Gerais, também demonstra preocupação. “O setor tem custos fixos muito altos, e por isso sofreu bastante em 2020 com a pandemia, uma vez que ao mesmo tempo em que teve essa queda brusca no faturamento, teve aumento de diversos custos ligados ao IGPM que subiu mais de 20%, e os custos extras com os protocolos de prevenção à covid-19”, ressalta.

Ocupação caiu para 13% em abril

O ano começou com uma taxa de ocupação média de 56% nos meses de janeiro e de fevereiro, acima da média anual de 55% em 2019. Em março, quando foram anunciadas as medidas restritivas, na segunda quinzena, houve o primeiro impacto, reduzindo taxa de ocupação para 41%, e chegou ao mínimo de apenas 13% dos leitos ocupados em abril. Desde então, houve um crescimento, para 22% em maio e 29% em junho, não baixando de 30 desde então. As maiores taxas ocorreram em outubro e novembro, com 48%, dois pontos percentuais acima dos 46% de dezembro. 

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