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Região movimenta R$ 16 bi em 2020 no comércio exterior

A celulose (Klabin) foi um dos principais produtos comercializados, destinados especialmente para a China
A celulose (Klabin) foi um dos principais produtos comercializados, destinados especialmente para a China -

Exportações de 22 municípios da região somaram R$ 12 bilhões, enquanto que as importações atingiram R$ 4 bilhões

A região dos Campos Gerais movimentou mais de R$ 16 bilhões em negócios com outros países no decorrer de 2020. Se somadas as importações e as exportações registradas nos 12 meses em 22 municípios que fizeram negócios com outros países, o valor atingido foi de R$ 16,18 bilhões, valor próximo aos R$ 16,71 bilhões movimentados no ano anterior (2019). A redução aconteceu em função, especialmente, da retração de 11,25% nas exportações, que baixaram de R$ 13,58 bilhões para R$ 12,05 bilhões. Queda que foi compensada, em partes, pela alta de 31,7% nas importações, que saltaram de R$ 3,13 bilhões para R$ 4,13 bilhões. Os números foram revelados na tarde desta quinta-feira (7) pelo Governo Federal.

Quanto à balança comercial (subtrai o valor das importações das exportações) houve um saldo positivo (superavit) de R$ 7,91 bilhões. Pelo fato que houve um incremento nas importações e retração nas exportações, o superavit do período contabilizou uma queda de 24,19% - em 2019, o saldo da balança comercial ficou positivado em R$ 10,44 bilhões. Entre os 19 municípios da região que importaram, apenas sete reduziram as compras de produtos do exterior; enquanto que entre os que exportaram, oito tiveram uma baixa nos valores comercializados para outros países. Contudo, os dois principais municípios que exportam, Ponta Grossa e Ortigueira, reduziram o valor comercializado, em 13,04% e 30,19%, respectivamente.

Ponta Grossa manteve a liderança nas exportações, comercializando R$ 5,38 bilhões a outros países. Contudo, esse valor é R$ 808,04 milhões inferior aos R$ 6,19 bilhões vendidos em 2019. Ortigueira, que se manteve na segunda colocação, exportou R$ 2,2 bilhões, R$ 954,8 milhões a menos que os R$ 3,16 bilhões do ano anterior. As maiores retrações nas exportações, por sua vez, foram de Reserva (-61,7%) e Porto Amazonas (- 82,6%).

Nas importações, Ponta Grossa também lidera, com R$ 2,99 bilhões adquiridos de outros países. Tal valor é 22,8% superior aos R$ 2,44 bilhões contabilizados no ano anterior, 2019. Logo depois de Ponta Grossa, também é Ortigueira que se destaca, com um montante de R$ 483 milhões, valor mais de 11 vezes superior aos R$ 38,9 milhões de 2019. Na sequência se destacam Irati (R$ 156 milhões), Telêmaco Borba (R$ 123 milhões) e Palmeira (R$ 117 milhões). As maiores quedas nas importações foram registradas por Arapoti (64,6%) e Curiúva (83,2%).

O principal destino das exportações da região foi a China. O país recebeu R$ 2,18 bilhões em produtos dos Campos Gerais, o que corresponde a mais de 18% de tudo o que foi exportado pelos municípios da região. Também se destacam países como Coreia do Sul, França, Estados Unidos e Itália. Já nas importações há uma grande diversidade, com produtos vindos da China, Paraguai, Alemanha, Holanda, Finlândia, Itália, Rússia, entre outros.

Soja é o principal produto movimentado

Entre os produtos mais exportados da região, destaca-se a soja e seus derivados. Só esse produto correspondeu a R$ 3,87 bilhões comercializados de Ponta Grossa, ou seja, quase 70% dos R$ 5,58 bilhões. A soja também é o principal produto comercializado por municípios como Irati, Ipiranga e Palmeira. Porém também se destacam a celulose fabricada pela Klabin (R$ 2,2 bilhões produzidos em Ortigueira), papel cartão, também da Klabin (mais de R$ 1,5 bilhão, produzidos em Telêmaco Borba), embalagens Tetra Pak, e madeira (de Jaguariaíva, Telêmaco Borba, Imbituva, Ventania, Sengés, Prudentópolis, entre outras, também superando R$ 1,5 bilhão).

Brasil teve aumento no superavit

No Brasil, o panorama foi diferente do da região. A queda das importações em ritmo maior que o recuo das exportações fez a balança comercial encerrar 2020 com superávit maior do que em 2019. No ano passado, o país exportou US$ 50,995 bilhões (R$ 264 bilhões) a mais do que importou, alta de 6,2% em relação ao superávit observado em 2019. Pelo critério da média diária, que divide o saldo total pelo número de dias úteis, o crescimento somou 7%. No ano passado, o Brasil exportou US$ 209,921 bilhões, (R$ 1,08 trilhão) com recuo de 6,1% em relação a 2019 pelo critério da média diária. As importações somaram US$ 158,926 bilhões (R$ 824,7 bilhões), com retração de 9,7% também pela média diária. 

Cidade       Valor (R$) Variação
Ponta Grossa       5.388.757.990,84 -      13,04
Ortigueira       2.207.407.584,39 -      30,19
Telêmaco Borba       2.097.691.114,13           1,14
Jaguariaíva          567.028.042,46         14,62
Castro          402.459.369,28           9,20
Irati          308.892.213,79 -        0,75
Sengés           228.397.508,81         31,10
Imbituva          218.821.842,37         19,19
Ventania          151.875.201,28         37,49
Prudentópolis          117.954.594,12         11,65
Piraí do Sul             81.020.267,65 -      52,36
Ipiranga             73.517.658,60         31,34
Carambeí              53.008.530,46         40,47
Rebouças              51.577.533,99           8,90
Palmeira             41.590.462,87         63,60
Arapoti              25.587.763,30         93,88
Curiúva              12.294.375,54         38,25
São João do Triunfo              10.796.119,24 -        2,80
Reserva               7.701.493,04 -      61,75
Teixeira Soares               4.098.811,86 -      39,79
Fernandes Pinheiro               1.997.744,24         17,36
Porto Amazonas                    139.418,05 -      82,62
TOTAL    12.052.615.640,30 -      11,25
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