Dinheiro
‘Casa Verde e Amarela’ atenderá 1,6 milhão de famílias
Vice-presidente regional da Secovi comenta importância da readequação do programa
Da Redação | 26 de agosto de 2020 - 09:46
Vice-presidente regional da Secovi comenta importância da readequação do programa
O presidente Jair Bolsonaro lançou nessa terça-feira (25) o novo programa habitacional do Governo Federal. Chamado de Casa Verde e Amarela, o programa é uma reformulação do Minha Casa Minha Vida, com foco na regularização fundiária e na redução da taxa de juros, para aumentar o acesso dos cidadãos ao financiamento da casa própria.
Durante cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro assinou a medida provisória (MP) que cria o programa e disse que, agora, “a bola está com o Parlamento”. “Não tenho muito a dizer, apenas cumprimentar os ministros que trabalharam incansavelmente nessa questão, bem como o nosso Parlamento, que agora recebe essa MP e a aprovará, com toda certeza e, se for o caso, fará aperfeiçoamentos. Assim é que se fazem as leis, assim que nos apresentamos para atender a nossa sociedade”, disse.
A meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil residências em relação ao que se conseguiria atender com os parâmetros atuais. Isso será possível em função de negociações com o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que subsidia o programa, e com a Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro.
Segundo o vice-presidente regional do Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi), Carlos Tavarnaro, a readequação e aprimoramento do programa ‘Minha Casa Minha Vida’ para o ‘Casa Verde e Amarela’ trará bons resultados, como a adequação as novas taxas de juros, como a Selic no patamar mais baixo da história
“Uma delas é a possibilidade de renegociação de dívidas dos clientes da primeira faixa, que ganham até R$ 1,8 mil, cuja inadimplência supera 40% dos contratos. Então, é importante trazer uma solução que devolva esses clientes a uma situação de adimplência, e tirem eles do risco de perder a moradia”, aponta Tavarnaro.
Outra situação elencada pelo vice-presidente é o crédito de até R$ 20 mil para reformas. “Isso poderá ajudar famílias em imóveis precários e, junto com isso, o investimento na regularização fundiária, que é muito importante, possibilidade que a pessoa tenha um endereço oficial e dá dignidade às famílias”, complementa.
Economia
Carlos Tavarnaro também cita que programas habitacionais estimulam a economia local e o setor e a indústria de construção civil, passando pela geração de empregos e por toda uma cadeia longa, iniciando na compra do material de construção, passando pela venda, comissão, corretagem.
“Ela (cadeia) remunera muita gente em toda a jornada de construção. Uma casa se constrói em 90, 120 dias. Esse dinheiro já está circulando a partir do primeiro mês no microambiente da cidade”, explica o vice-presidente do sindicato.
Com informações da Agência Brasil.