Conselho realiza pesquisa sobre impactos da Covid

Estudo realizado em parceria com a UEPG busca criar um relatório com sugestões pós-pandemia

O Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG), através da Câmara Técnica Permanente de Comércio e Serviços realiza nesta semana um estudo com a maioria dos setores produtivos de Ponta Grossa. O intuito é fazer um mapeamento dos impactos da Covid-19 na economia da cidade e embasar um relatório com sugestões de soluções para a retomada pós-pandemia.

O questionário poderá ser respondido pelos empresários do comércio, serviços e indústria até a próxima terça-feira (21). De acordo com o coordenador, Felipe Souza Podolan, a Câmara Técnica Permanente de Comércio e Serviços tem como função subsidiar o Conselho com dados técnicos, para que o CDEPG possa interceder junto ao Poder Público na elaboração de medidas que promovam o desenvolvimento econômico local.

Segundo Podolan, foi verificada a necessidade de um levantamento dos impactos gerados pelas ações restritivas governamentais em virtude do novo Coronavírus, em Ponta Grossa.

“A intenção é reunir dados para mensurar os impactos na empregabilidade, na redução de faturamento e quais são os prejuízos que tais declarações estão gerando. Com isso, levar ao Conselho e ao prefeito para que possam, a partir da análise dos resultados colhidos com a pesquisa, concluir se as medidas adotadas estão sendo efetivas e se realmente representam um bem para a cidade”, disse Podolan.

O estudo conta com a parceria da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), através do Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas (Nerepp), do Departamento de Economia.

Segundo a professora, a pesquisa tem dois objetivos, o principal é avaliar os impactos do distanciamento social nos estabelecimentos formais e o secundário é analisar os reflexos das medidas governamentais na mitigação dos efeitos negativos através de medidas de apoio aos empresários.

Micros são as mais afetadas

Os pequenos comércios e microempresários ponta-grossenses são os mais afetados com a crise econômica decorrente da pandemia de Covid-19 e a diminuição do fluxo econômico durante a pandemia. As informações foram divulgadas na última segunda-feira pelo Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas da UEPG. Segundo o estudo, 83% dos estabelecimentos da cidade são micros, das quais 40,7% são do comércio.