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Empresários buscam alternativas para driblar ‘crise’ do coronavírus

Com a grande redução de fluxo de clientes em lojas, bares e hotéis, aposta é em meios como site, telefone, apps e delivery

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Com a grande redução de fluxo  de clientes em lojas, bares e hotéis, aposta é em meios como site, telefone, apps e delivery

Empresários de Ponta Grossa buscam alternativas para atravessar esse momento de queda nas vendas. Com a redução no movimento e na compra presencial, além do anúncio do decreto de fechamento de estabelecimentos, uma das opções é apostar no e-commerce, no velho ‘televendas’, ou novos canais criados, por aplicativos, mesmo por WhatsApp. E, no caso de empresas do setor de alimentação, os ‘deliverys’. Já no setor hoteleiro, diante de uma estrutura com muitos quartos ociosos, vai da criatividade e inovação dos empresários, para criar alternativas para o uso por parte de clientes.

A Lojas MM, por exemplo, uma das maiores redes varejistas do país, além de focar nas vendas no site lojasmm.com e no APP, lançou um novo canal de atendimento, pelo WhatsApp: o MM Zap (42 99164-2325). Esse será um canal direto de vendas, onde o cliente será atendido pelo vendedor mais próximo de sua casa, o qual fará todo o processo de compra, possibilitando que o cliente escolha o produto e realize sua compra. Além disso, o caderno de ofertas estará disponível pelo meio digital, evitando assim o contato manual. O grupo também informou que, caso a loja da rede esteja fechada, a MM não cobrará juros de atraso no pagamento, até que retorne a normalidade. 

Marcio Pauliki, vice-presidente comercial/vendas da MM, afirma que hoje a participação do e-commerce é de 15% nas vendas do grupo, mas que nesta semana, com os efeitos do Covid-19, esse percentual duplicou. “Essa progressão vai ser geométrica, tanto que nesta semana o e-commerce está representando 30% das nossas vendas, por conta da queda de 25% a 30% nas vendas em lojas físicas e do crescimento de 40% nas vendas on-line”, diz, acrescentando que neste fim de semana a empresa lançará uma campanha, nas mídias tradicionais, com propagandas incentivando os clientes a comprar pelo site, pelo telefone e WhatsApp.

No setor de panificação, o presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria dos Campos Gerais (SindPan), Luiz Alberto Scheifer (Beto) afirma que as vendas caíram 50% nos últimos dias. Muitos produtos, segundo ele, precisaram ser jogados fora, por não ter saída. Diante disso, a aposta da rede é no delivery. “Não só eu, mas vários empresários do setor fizeram anúncios de delivery. Mas ainda não teve repercussão, não houve o aumento de vendas ainda, possivelmente pelo medo de que o entregador possa estar contaminado”, informou. Ele acredita, contudo, é que nos próximos dias, com a assimilação da situação e com as pessoas em casa, isso possa mudar. Também houve redução no atendimento de eventos, como coffee breaks – algo que também não será recuperado futuramente. 

Nas empresas mais ligadas ao turismo, o impacto também é direto. O presidente do Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares dos Campos Gerais, Daniel Wagner, relata que diversos bares e restaurantes já fecharam as portas, tanto por prevenção quanto pela baixa no público. Mas lembra que alguns apostam em aplicativos (mesmo com alguns trabalhando com altas taxas) ou então no delivery.

Setor hoteleiro usa criatividade para novos ‘produtos’

Daniel Wagner também é empresário no setor de hotéis (Planalto Select Hotel), e afirmou que em seu estabelecimento houve uma redução entre 75% e 80% de ocupação, na comparação com o início do mês. Diante de inúmeros quartos ociosos, a empresa resolveu inovar, oferecendo duas modalidades diferenciadas: plano de hospedagem para pessoas no grupo de risco (tanto para pessoas do grupo quanto para quem convive com pessoas desses grupos), e pacotes de home office. ““Às vezes, o profissional não tem espaço isolado na casa, como quem tem criança em casa, a produtividade não vai ser a mesma . Antes, haviam opções de bibliotecas ou salas de co-working, mas são espaços coletivos. Então nossos apartamentos são individualizados, com mesas de trabalho, wi-fi, temos impressora e cozinha certificada pelo Senac. Não é algo para dar lucro, mas para ajudar a pagar os custos fixos”, reforça.

Fecomércio pede ‘bom senso’

Nesta quinta-feira, a Fecomércio também emitiu uma nota de orientação à população. No documento, havia a informação, de forma enfática, que não haverá desabastecimento, e por isso, é necessário o bom senso. “Ninguém precisa estocar mantimentos, produtos de higiene e limpeza, rações e outros gêneros de primeira necessidade, além do que estão acostumados a comprar”, orienta. A nota também destacou as limitações de horário de funcionamento de estabelecimentos, “mas sempre haverá alternativas de compra de produtos em cada município, de forma a não prejudicar os cidadãos”, e que as lojas estão cientes de disponibilizar álcool em gel para uso comum. 

24 horas

Por outro lado, o prefeito Marcelo Rangel autorizou o funcionamento em horário integral, ou seja, por 24 horas, de serviços essenciais. Neste caso, poderão atender durante todo o dia e toda noite, estabelecimentos como supermercados, farmácias, entre outros. A principal intenção da medida é oferecer um horário mais estendido possível, para que aglomerações sejam evitadas.

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