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Feturismo apela ao governo para não homologar reajuste

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Entidade menciona os escândalos de corrupção, revelados na ‘Lava Jato’ como argumento para não haver aumento

O Governo do Estado não deveria conceder o novo reajuste nas tarifas do pedágio das rodovias do Anel de Integração do Paraná, principalmente após os escândalos de corrupção revelados pela Força Tarefa da Lava Jato. A posição é da Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares do Paraná (Feturismo), que declara que essa decisão contraria o entendimento da Justiça, pois, durante o ano, as concessionárias foram obrigadas a reduzir o valor em diversas praças, após confessarem crimes de corrupção.

Os percentuais, que vão de 2,92% até 3,36%, foram aprovados na última terça-feira (03) pela Agência Reguladora (Agepar). "Este novo reajuste é lamentável e vai refletir negativamente em todos os setores da economia do Estado, principalmente nas áreas de logística e do turismo rodoviário", afirmou Fábio Aguayo, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Feturismo e diretor nacional da CNTur.

Como explica a Feturismo, a alta na tarifa mais uma vez deverá afugentar e direcionar os turistas que iriam às praias do Paraná, para o litoral catarinense, onde os valores cobrados nas estradas são menores. A preocupação também vale para Foz do Iguaçu, na outra ponta da BR-277 e um dos principais destinos turísticos do país. "O governo não deveria aceitar a proposta de reajuste e obrigar as concessionárias a irem na Justiça, onde já foram desmascaradas", afirma. Aguayo lembra que, no início do ano, o ex-governador Beto Richa acabou preso pela Lava Jato, acusado de receber R$ 2,7 milhões em dinheiro das concessionárias de pedágio.

Devido aos escândalos de corrupção, recorda o diretor da Feturismo, o valor da tarifa em seis praças de pedágio teve que ser reduzido em 30% devido um acordo firmado com a Força Tarefa da Polícia Federal. "No ano passado, nós fomos os primeiros a denunciar a cobrança abusiva, já antevendo estas ilicitudes", disse Aguayo.

A Feturismo também lamentou que outras entidades representativas ligadas ao setor produtivo, no denominado G7 que agrega a Fiep, Fecomércio, Faep, Fecoopar, Fetranspar, ACP e Faciap, não se manifestem também contrários aos reajustes de pedágio. "O ideal é que todos os setores da economia abraçassem esta causa", completou Aguayo.

Data

Embora a Agepar tenha regulamentado as altas, a Agência Regulatória, até o fechamento desta reportagem, no final da tarde de quinta-feira (5) ainda não havia fechado a portaria com os valores exatos e a data e hora que passa a valer o reajuste. O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná, vinculado à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, confirmou que ainda não tinha recebido da Agepar a documentação referente ao pedido de reajuste.

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