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PG tem alto potencial para ampliar a piscicultura

Feira do Peixe teve início nesta terça-feira e segue até sexta-feira. Estrutura foi montada ao lado da Feira do Produtor, no centro
Feira do Peixe teve início nesta terça-feira e segue até sexta-feira. Estrutura foi montada ao lado da Feira do Produtor, no centro -

Falta de estrutura, como um frigorífico para fazer o beneficiamento,  é maior empecilho para o crescimento

Região destaque na produção agrícola e pecuária com soja, milho, feijão, leite, suínos e aves, os Campos Gerais também têm grande potencial para a piscicultura. Contudo, não é tão explorado como deveria. Em Ponta Grossa, por exemplo, como explica diretor de Assistência Agrícola e Pecuária da secretaria municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eldo Berger, é possível contar nos dedos das mãos a quantia de produtores profissionalizados. “Há grande potencial, mas para o desenvolvimento é preciso uma estrutura que hoje não tem”, resume. Números do Valor Bruto de Produção (VBP) apontam a produção de apenas 30 toneladas em um ano em Ponta Grossa (2017), uma fração das quase 140 mil toneladas que devem ser produzidas no Paraná neste ano.

Para que o setor possa crescer, é necessário haver o beneficiamento do peixe, para que chegue ao mercado – afinal, os animais não são vendidos em aquários nos mercados. Assim, a presença de um frigorífico, para que o abate e o corte fossem feitos, eram fundamentais. Hoje, explica Berger, o frigorífico mais próximo é o de Guamiranga, a cerca de 100 quilômetros de Ponta Grossa. “Hoje é a opção mais viável e estamos estimulando aos produtores para que façam isso, porque o local comporta o aumento no abate”, informa. 

Se a distância encarece esse beneficiamento, a outra opção seria construir um frigorífico mais próximo, em Ponta Grossa, por exemplo. Contudo, para que isso seja possível, há a necessidade de um investimento do setor privado. “Isso depende de uma organização maior dos produtores perante o mercado, de eles criarem uma associação ou uma cooperativa, por exemplo. Isso é algo que não cabe ao poder público”, ressalta o diretor da pasta. Neste caso, o poder público poderia intervir para o financiamento do projeto, a juros mais baixos.

A falta de estrutura pós-produção acaba sendo um empecilho para o crescimento, e com isso a produção está estabilizada há alguns anos, diz Berger. O potencial é grande, mesmo com o clima não tão favorável como o Oeste do Paraná. “No inverno a produção realmente não é como a de Toledo, por exemplo, porque no frio o peixe rende menos, porque hiberna. A maneira de construir o tanque deve ser diferente, para ter um controle da temperatura, mas não é algo impossível, porque mesmo assim é possível se obter um bom rendimento”. informa. 

Contudo, o diretor da secretaria acrescenta que a piscicultura é uma ótima opção aos pequenos produtores. “Há a capacidade de expansão e é uma alternativa principalmente para agricultura familiar. Além do que já produz, poderia incluir essa alternava plenamente viável, para ampliar os ganhos”, conclui.

Feira segue até sexta-feira

PA 16ª edição da Feira do Peixe começou nesta terça-feira em Ponta Grossa. A abertura oficial ocorreu às 17 horas, em evento que teve a presença de secretários municipais, produtores, representantes do Napes, e outras autoridades. O evento acontece até o dia 19 de abril junto à Feira do Produtor da rua Benjamin Cosntant. Durante a feira serão comercializados peixes vivos das espécies tilápia, pacu, carpa e bagre, todas ao preço fixo de R$ 15 o quilo. A meta é comercializar cerca de 30 toneladas de peixe, o que representaria uma movimentação financeira de R$ 450 mil nesses quatro dias. Até quinta-feira (18), o atendimento ocorre das 9h às 21 horas; e na sexta-feira, dia 19 de abril, das 9h às 15 horas

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