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Klabin investirá R$ 9,1 bi em nova fábrica na região

Ratinho foi recebido pelo CEO Cristiano Teixeira e Horácio Lafer Piva, presidente do Conselho de Administração da Klabin
Ratinho foi recebido pelo CEO Cristiano Teixeira e Horácio Lafer Piva, presidente do Conselho de Administração da Klabin -

Aporte será realizado para a expansão da Unidade Puma, em Ortigueira. Chamada de 'Puma II', a nova fábrica produzirá papeis Kraftliner e entrará em operação em 2021

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, irá anunciar oficialmente nesta quarta-feira (17), o maior investimento privado da história do Paraná. Com um aporte ainda maior do que foi aplicado no Projeto Puma, a empresa confirma a expansão da unidade, que será chamada de Puma II, a qual receberá investimentos superiores a R$ 9 bilhões. “Será mais um grande projeto na região, com um investimento de R$ 9,1 bilhões, que vai gerar 12 mil vagas de emprego durante a construção”, revelou Carlos Massa Ratinho Junior, governador do Paraná, que esteve em Ortigueira nesta terça (16) para o lançamento da primeira escola técnica para formação de profissionais para a indústria de papel e celulose, numa parceria entre o Estado e a indústria.

Construído em Ortigueira, o projeto Puma II contempla a instalação de duas máquinas com capacidade de produção de 920 mil toneladas anuais de papéis Kraftliner. A companhia estima iniciar as atividades da primeira máquina em 2021. Já o start up da segunda máquina está previsto para 2023. Serão dois anos para cada uma das implantações, sendo a primeira responsável pela produção de 450 mil toneladas por ano e a segunda 470 mil.  “É um projeto que contribuirá para o desenvolvimento de todo o Paraná”, afirmou o governador. Somados os investimentos da Klabin em Ortigueira, aportes superam a marca de R$ 16 bilhões. 

Em relação ao projeto da criação do Centro Estadual de Educação Profissional Florestal e Agrícola de Ortigueira, nos Campos Gerais, é uma parceria entre o Governo do Estado, Klabin e a prefeitura do município, e terá capacidade de receber até 800 alunos. “Este projeto fortalece o nosso sistema de ensino profissionalizante. Uma ação inovadora, que traz uma parceria importante com a Klabin, para formarmos jovens para atuar em uma área essencial para a economia do Paraná e do Brasil", disse Ratinho Junior. "Essa escola é fundamental para consolidar o Paraná em grande polo produtor de celulose”, afirmou.

A previsão é que o espaço seja inaugurado no ano que vem, inicialmente com três cursos: técnico em Operações Florestais, técnico em Manutenção de Máquinas Pesadas e técnico em Agronegócio. As formações serão oferecidas nas modalidades integral, concomitante com o ensino médio, e subsequente, quando o aluno já tem o ensino médio e faz apenas a formação técnica. A unidade vai ofertar cerca de 300 vagas em regime de internato e semi-internato, possibilitando o ingresso de estudantes de diferentes regiões do País.

Parceria

A escola vai funcionar no prédio que foi utilizado como alojamento dos trabalhadores do Projeto Puma, maior investimento privado da história do Paraná, construído com incentivo do Governo do Estado. A estrutura doada pela Klabin conta com quartos, banheiros, salas de aula, cozinha industrial, refeitório, campo de futebol e área de lazer.

A Secretaria de Estado da Educação fará as adaptações necessárias para acessibilidade e construirá uma oficina mecânica e uma quadra poliesportiva coberta. O investimento do Estado será da ordem de R$ 12 milhões. O secretário de Estado da Educação, Renato federa, destacou que um dos grandes objetivos do Paraná é ampliar a oferta e a qualidade do ensino profissionalizante, como forma de combater a evasão escolar e aumentar as perspectivas de acesso ao mercado de trabalho. "Essa parceria com a Klabin vai impactar na melhoria do ensino profissionalizante e da empregabilidade dos nossos jovens", afirmou.

Como se trata de uma formação ainda inédita no Brasil, a Klabin disponibilizará instrutores que hoje formam a mão de obra especializada da companhia para participarem do processo seletivo de professores da futura escola. A empresa também já fez o contato com os principais fabricantes de equipamentos florestais do mundo e com empresas do setor para fomentar parcerias para equipar os laboratórios.

Internacional

Para desenvolver o projeto, representantes da Klabin, da Secretaria da Educação e da Prefeitura de Ortigueira visitaram, em 2017, escolas que são modelos na Finlândia e Suécia, na região da Escandinávia, referência mundial na indústria de papel e celulose.

Segundo José Totti, diretor Florestal da Klabin, a empresa tem no Paraná uma das maiores operações florestais do mundo, com melhor produtividade em velocidade de crescimento e volume de madeira, e em equipamentos. “Com a formação técnica especializada, aprimoraremos a excelência na operação desses maquinários”, disse ele.

Escolas técnicas da Suécia e Finlândia já manifestaram interesse em realizar intercâmbios futuros de alunos e professores e algumas empresas do setor agroflorestal também já se comprometeram a conceder estágios supervisionados aos estudantes. Atualmente, um operador florestal ganha cerca de R$ 2 mil mensais em início de carreira.

A empresa

A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil. Ao todo, são 17 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. As três fábricas instaladas no Paraná ficam em Telêmaco Borba, Ortigueira e Rio Negro. Os empreendimentos geram mais de 10 mil empregos diretos e indiretos no Estado em 25 municípios, principalmente nos Campos Gerais.

Com informações das assessorias

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