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PG é a 2ª que mais movimenta caminhões aos portos do PR

A  partir deste mês de março há o início de grande movimentação do transporte de grãos da região até os portos paranaenses
A partir deste mês de março há o início de grande movimentação do transporte de grãos da região até os portos paranaenses -

Município conhecido como polo de transporte rodoviário fica apenas atrás de Maringá em viagens até os portos

É de Ponta Grossa a segunda principal origem de caminhões para os Portos no Paraná. Dados da Administração dos Portos mostram que, entre janeiro e março, 11.404 caminhões com origem de Ponta Grossa descarregaram nos portos de Paranaguá e Antonina. A cidade foi responsável por 449.433 toneladas de grãos transportados via rodovia. À frente ficou apenas o município de Maringá, de onde saíram 181 caminhões a mais, exatos 11.585.

Em volume exportado de cargas, depois de Paranaguá, de onde foram enviados 1,66 milhão de toneladas, Maringá aparece na segunda colocação, com 1,05 milhão, e Ponta Grossa na terceira posição paranaense, com 591 mil toneladas comercializadas. Ortigueira também destaca-se e aparece na quarta posição, com 334,5 mil toneladas. Parte das exportações ponta-grossenses, especialmente as relacionadas ao agronegócio, como a soja em grãos, vão para os portos por trem – empresas como as moageiras possuem ramal ferroviário que permitem o carregamento em seus pátios. 

A partir de março as exportações ponta-grossenses sobem, devido à colheita da safra, que atinge seu ápice a partir do dia 10 de março. Como a soja é um produto de grande solidez, nem sempre o colhido já é exportado, e muitas vezes há a armazenamento para a tentativa de venda posterior, na esperança de maiores valores. Contudo, há também um percentual de venda antecipada. Dessas quase 600 mil toneladas já exportadas por Ponta Grossa, a maioria se refere, exatos 525 mil toneladas se referem à soja e seus derivados, o que corresponde a 88,8% do total exportado em termos de peso. 

Em 2018, os portos do Paraná movimentaram mais de 52 milhões de toneladas em cargas, mas recebe investimentos para elevar em mais de 50% esse valor nos próximos dez anos, e chegar a 2030 transportando 80 milhões de toneladas de carga. Para isso, a nova gestão realiza obras de infraestrutura marítima e terrestre, melhorando acessos à Paranaguá e investindo em obras de ampliação. 

Três obras para ampliação do cais do Porto de Paranaguá estão em fase de licenciamento: um novo píer em T, em F e L. “O Paraná é o maior produtor de alimentos da América Latina. Precisamos de eficiência na hora de escoar nossa produção e estamos trabalhando para isso. Hoje já temos os portos mais eficiente do Brasil, com apenas 24 berços e 5 mil metros de cais”, destaca o diretor-presidente dos portos paranaenses, Luiz Fernando Garcia.

Porto terá área para operar celulose

O Porto de Paranaguá terá uma nova área de cerca de 27,5 mil metros quadrados, na faixa primária, destinada à operação de celulose, na extremidade oeste do cais comercial. A Secretaria Nacional de Portos divulgou o edital nesta sexta-feira (112). O investimento previsto é de R$ 103 milhões. Atualmente, a celulose já é o terceiro produto na pauta de exportações do Paraná. No primeiro trimestre deste ano, foram 87 navios carregados do produto, pelo Porto de Paranaguá, somando volume de mais cerca de 229 mil toneladas, quase 100% para exportação. Esse valor quase integralmente provém da fábrica da Klabin, instalada em Ortigueira, na região dos Campos Gerais, transportada de trem.

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