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Mais de 1,2 mil MEI's migram para Microempresa

Liliam Souza, da loja Bella & D’Laço, fez a migração de MEI para ME após participar da aceleradora VOE
Liliam Souza, da loja Bella & D’Laço, fez a migração de MEI para ME após participar da aceleradora VOE -

Em todo o Paraná as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte foram responsáveis por 95% dos empregos gerados 

O ano de 2018 foi favorável ao mercado de trabalho. No Brasil, depois de anos de retrações de postos de trabalho, houve uma recuperação, com saldo positivo. No Paraná, foram 40.256 novos postos criados nos 12 meses, dos quais 1,4 mil em Ponta Grossa. Dentro desses números, o destaque vai para as empresas de menor porte: as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) foram responsáveis por 95% dos empregos gerados no Estado, exatos 38.814 postos de trabalho. As informações fazem parte de um levantamento do Sebrae que analisou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. 

Um número que comprova o pujante momento aos pequenos empreendedores foi o revelado pela coordenadora de fomento ao empreendedorismo e inovação em Ponta Grossa, Tônia Mansani, ao final do ano passado: de 2017 para 2018, houve o desenquadramento de 1.270 MEIs, que deixaram a modalidade por crescer. São exemplos que migraram para micro ou pequena empresa, possibilitando a expansão e, inclusive, a contratação de mão de obra. 

Um exemplo de empresa que fez novas contratações é uma confeitaria de Ponta Grossa, que utiliza produtos sem glúten, farinha branca, leite e açúcar. Conforme a proprietária Ana Paula dos Santos Delgobo, as contratações foram feitas em 2018 em função da abertura da cafeteria. “Desde 2015 tínhamos a fábrica e o espaço para comercialização dos nossos produtos, mas houve a necessidade de ampliar e oferecer um local para que nossos clientes também pudessem consumir. Decidimos abrir a cafeteria e contratar mais três pessoas, sendo duas para a fábrica e uma para a cafeteria”, diz a empresária, que projeta gerar mais postos de trabalho em 2019.

Outro exemplo de prosperidade é o da proprietária da loja Bella & D’Laço, Liliam Souza, que produz laços e acessórios infantis. Após abrir um ponto físico, um quiosque no Shopping Palladium, ela participou da aceleradora de negócios “Voe”, idealizada pela Prefeitura de Ponta Grossa, e no final do ano, após um período como MEI, houve a necessidade de fazer a migração para microempresa (ME). “No ano que passou, começou a VOE, que nos auxiliou no marketing e contabilidade, e pelo faturamento, demos entrada para fazer a migração”, informou a empresária. Hoje ela possui um funcionário direto e uma ‘folguista’, mas também acaba movimentando outros dois empregos indiretos, que são terceirizados na parte da confecção.

Mais de 580 mil novas vagas no Brasil

No Brasil, os pequenos negócios geraram em 2018 o maior saldo de empregos formais dos últimos quatro anos. Foram mais de 580 mil novas vagas, um aumento de 67% em relação a 2017. “A relevância dos pequenos negócios sob aspectos econômico e social é evidente. Em 2018, como historicamente, são os maiores geradores de empregos e renda, inclusive em períodos de crise. Por isso, é fundamental terem apoio desde a sua formalização, para que possam crescer e contribuir com o cenário de recuperação econômica”, diz Vitor Roberto Tioqueta, diretor-superintendente do Sebrae Paraná.

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