Dinheiro
Incorporadora projeta loteamento de R$ 10 mi em PG
Fernando Rogala | 22 de janeiro de 2019 - 04:50
'Ecoloteamento' marcará a entrada da Costa & Oliveira Filho Incorporadora a Ponta Grossa. Empresários reuniram-se com representantes do executivo e legislativo nesta segunda
Uma nova incorporadora do ramo imobiliário está prestes a
entrar em Ponta Grossa. Sediada em Curitiba, mas com atuação no Norte Pioneiro
e em dois municípios da região dos Campos Gerais (Arapoti e Jaguariaíva) é a
Costa & Oliveira Filho, que agora pretende mudar seu perfil de projetos,
para ingressar em uma cidade maior. Os proprietários da empresa, Alceu Oliveira
Filho e Diogo Costa, reuniram-se com representantes do legislativo e executivo
municipal nesta segunda-feira (21), para revelar o projeto da construção de um
loteamento residencial fechado diferenciado na cidade, com prioridade ao meio-ambiente.
A princípio, a empresa projeta um empreendimento, chamado pelos investidores de
‘ecoloteamento’, com até 400 lotes, que demandará de um investimento inicial de
aproximadamente R$ 10 milhões somente em infraestrutura.
Diogo Costa revelou que pelas dimensões do projeto, a
empresa busca uma área que tenha entre 15 e 20 alqueires, um pouco mais
afastada da região central da cidade. O motivo é de que além de terrenos
maiores, entre 200 m² e 350 m², haverá ampla área de lazer e de preservação da
natureza. “Pretendemos fazer um pouco mais retirado da cidade, um ‘ecoloteamento’,
para dar ênfase à natureza e questões ambientais. Será um condomínio com toda a
infraestrutura de lazer, com piscina, salão de festas, área gourmet, academia,
sauna, quadra de tênis, quadra poliesportiva. Haverá até um lago”, informou o
empreendedor. A meta é de que o terreno, as documentações e licenças sejam
obtidas ainda neste ano, para que as obras tenham início já no começo de 2020.
Durante a fase de construção, serão geradas pelo menos 50
vagas de emprego diretas, e conforme o momento dos avanços das obras, esse
número irá aumentar, havendo a necessidade de contratações pontuais. Quando
pronto, será destinado para um público específico, porém apresentando uma
excelente relação custo/benefício, garante Costa. “Nosso cuidado com o meio-ambiente
e agrega muito valor aos projetos. Mas
nós, pelo contrário, queremos tornar nossos terrenos acessíveis para a classe
média da cidade, possibilitando que tenham condições de um residencial que
prioriza o meio ambiente e a natureza, com preços justos”, aponta.
A primeira reunião do dia ocorreu com o vereador Rudolf
Christensen, na Câmara de Vereadores, logo no início da tarde. “Através de
conhecidos em comum, eles me procuraram e estivemos conversando para viabilizar
esse investimento em Ponta Grossa”, resume o vereador. Ele informa que logo
depois da reunião no legislativo, foram até a Prefeitura, onde reuniram-se com
representantes de secretarias. “Fomos até alguns setores para explanar a ideia e
algumas secretarias que podem auxiliar na questão do investimento, como no
Planejamento, com o secretário Celso Sant’Anna”, revelou Christensen.
Crescimento empresarial atraiu investidores
A escolha de Ponta Grossa para receber o projeto veio da
observação do momento pelo qual passa o município, de muitos investimentos e
expansão, informa o empresário. E após as reuniões, os representantes da
incorporadora saíram satisfeitos “Ponta Grosa vive um momento diferente de
inovação, e sentimos a cidade bem receptiva. Estivemos conversando com as
pessoas nos departamentos de Urbanismo, no Iplan, na Câmara, e percebemos que a
cidade está querendo trazer investidores, que estão de portas abertas para
investimentos”, assegurou.