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Comércio de PG iniciará contratações temporárias em novembro

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As contratações temporárias por parte do comércio para o fim de ano deverão começar um pouco mais tarde em 2018. Em anos anteriores, era comum essas contratações ocorrerem no início de outubro, para que as lojas tivessem mais pessoas para o Dia das Crianças e manter esses funcionários, no contrato de três meses, até o final do ano. Alguns fatores, contudo, deverão alterar esse panorama, de modo que ocorram em maior intensidade a partir de novembro – mês em que eram potencializadas as contratações em anos anteriores. A estimativa do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ponta Grossa e Região, segundo seu presidente, João Vendelin Kieltyka, é de que entre 300 e 400 pessoas sejam contratadas.

Kieltyka justifica que essa mudança de panorama não está atrelada apenas ao comércio em si, que ainda sofre com as consequências da crise econômica, fazendo com que os empresários mantenham uma equipe enxuta, mas também à conjuntura política e econômica local. “Estamos preocupados com esse ano, porque passamos por uma situação mais delicada. Ninguém vê o horizonte ainda”, resume. “Os empresários estão trabalhando bastante enxutos, mas no final de outubro, que já viram o que deu do Dia das Crianças e já tem uma definição do cenário político, dá para ter a expectativa. Acreditamos abrir 300 a 400 vagas, mas ainda é uma estimativa”, resume o presidente do sindicato.

Embora esse seja um panorama mais nacional, há algo mais regionalizado, que está afetando ainda mais o cenário local: a falta do acordo coletivo da categoria, informa Kieltyka. Ele explica que as negociações estão se arrastando há meses, já que a convenção coletiva é datada de maio para o comércio. O acordo, contudo, deve sair nos próximos dias.

Saindo o acordo coletivo, os empresários vão ter que fazer a reposição salarial dos meses, desde maio, pagando mais para os trabalhadores o percentual que subiu - o ‘retroativo’. Esse valor extra deverá ser quitado aos funcionários do comercio junto com o pagamento do mês de setembro, que ocorre no início de outubro. “Então, com isso, os empresários já têm a perspectiva de gastos. Muitos empresários já estão com certas dificuldades, e pelo prazo da convenção, vão ter que desembolsar mais. Para isso envolve dinheiro, que alguns tem uma ‘gordura’ para pagar e outros não têm, então essas contratações devem ficar para depois”, informa.

Agência do Trabalhador quem ampliar oferta de vagas 

O diretor da Agência do Trabalhador, John Elvis Ramalho, afirma que há um grau de otimismo quanto às contratações pela agência. Isso ocorre pelos contatos feitos com muitas empresas, com a solicitação de que essas vagas sejam ofertadas através da Agência. “Já estamos em contato com o Sindilojas e com a Acipg para que um bom percentual das vagas ofertadas seja da Agência do Trabalhador. Assim que passar o período eleitoral, as primeiras vagas devem aparecer em novembro”, resume.

Uma das observações que John Elvis Ramalho faz é quanto ao perfil dos candidatos. Ele relata que é importante que haja, desde já, essa qualificação, para que estejam preparados para quando houver a seleção. “Ponta Grossa tem problema de atendimento; muitos empresários dizem que as pessoas encaminhadas não estão preparadas para o atendimento ao público. Há a necessidade de treinar essa pessoas. O Sistema S está com a possibilidade de abertura de cursos”, alega.

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