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Paraná deverá gerar mais de R$ 68,4 bilhões em riquezas

Granja de aves. Foto Jonas Oliveira
Granja de aves. Foto Jonas Oliveira -

A força do agronegócio do Paraná evidencia o Estado entre os primeiros do ranking quando o assunto é o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Estimativa divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, aponta que o Paraná deverá gerar R$ 68,4 bilhões em riquezas na agricultura e na pecuária em 2018. É o maior valor no Sul do Brasil e terceiro maior do país, atrás apenas de São Paulo e do Mato Grosso. O montante corresponde a 12,15% de tudo o que é produzido no país, que deverá somar R$ 563 milhões até o último dia de dezembro. 

Mesmo com uma queda de R$ 1 bilhão em relação a 2017 (R$ 69,6 bilhões), o Paraná deverá fechar o ano mais perto do que nunca de São Paulo, que já foi o estado líder nacional. Para se ter ideia, nos últimos sete anos o estado vizinho manteve sua produção entre R$ 75 bilhões e R$ 85 bilhões, reduzindo para R$ 71 bilhões a previsão para 2018. A baixa, aliás, é uma tendência nacional, já que a maioria dos estados deverão ter uma redução no VBP. O valor registrado em 2017 foi R$ 575,9 milhões, o que representa uma baixa de 2,1%. No Paraná, esse percentual é um pouco menor, de 1,7%.

Do valor total produzido pelo Paraná, R$ 42,2 bilhões deverão ser originários da agricultura. Já quando à Pecuária, o Paraná é o estado com maior expressividade em âmbito nacional, com a perspectiva de produzir R$ 26,2 bilhões em riquezas. O segundo estado mais ‘forte’ neste âmbito é São Paulo, com a perspectiva de um VBP de R$ 20,8 bilhões. Esses pouco mais de 25 bilhões representam 14,6% de tudo o que é produzido pela pecuária no país. 

Entre os cultivos, o Paraná é o segundo do país que mais deverá produzir milho, R$ 6 bilhões no total, atrás apenas do Mato Grosso (R$ 8,7 bilhões). É o segundo também em soja, R$ 23,6 bilhões, que é o principal produto do Estado, correspondendo a um terço do VBP. O estado que mais produz soja é o Mato Grosso, R$ 35,4 bilhões.


Produtos tiveram desvalorização

No Brasil, as lavouras deverão ter redução de 0,6% e a pecuária de 5,3%, em relação a 2017. Os produtos com melhor desempenho são algodão, com aumento real de 43,2%, cacau (28,6%), café (8,5%), soja (9,8%), tomate (17,2%) e trigo (62,3%). Um grupo de produtos apresenta resultados desfavoráveis. Entre estes encontram-se arroz, com queda real do valor de 20,8%, cana-de-açúcar (-7,3%), feijão (-29,1%), laranja (-19,6%), mandioca (-15,8%), e milho (-9,4%). Na pecuária, todos os itens estão com valores inferiores.

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