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Comércio de PG tem melhor trimestre desde 2013

Crescimento nas vendas em relação a 2017 foi de 2,8%. Resultado é o melhor desde 2013, quando alta foi de 3,46%

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As vendas do comércio varejista de Ponta Grossa reagiram em relação aos anos anteriores e fecharam o primeiro trimestre com uma alta de 2,8%. Impulsionadas pelas vendas registradas no mês de março, quando houve um incremento de 5,6% em relação ao mesmo mês em 2017, e de 18,7% na comparação com o mês anterior, esse aumento representou o maior crescimento dos últimos cinco anos – antes disso, o melhor resultado foi registrado em 2013, quando houve uma alta de 3,46% na comparação com o primeiro trimestre de 2012. Os números foram revelados nesta segunda-feira (14) pela Federação do Comércio de Bens, Turismo e Serviços do Paraná (Fecomércio PR), através da Pesquisa Conjuntural do Comércio, realizada mensalmente. 

No Paraná, a média de vendas foi maior, de 4,3%. Entre as seis regiões avaliadas, Ponta Grossa ficou à frente da média registrada em Curitiba e Região Metropolitana, onde o crescimento ficou na casa de 0,45%; e do Sudoeste, onde o incremento foi de 2,49%. A região com maior alta na atividade foi o Oeste, cuja majoração foi de 18,3%, seguida por Londrina (4,76%) e Maringá (3,17%). Na comparação com os anos anteriores, desde 2013 Ponta Grossa registrou três quedas e apenas uma alta no primeiro trimestre. A maior queda nas vendas foi em 2014, de 9,8% na comparação com 2013; enquanto que a única alta antes de 2018 foi em 2016, de 2,3% em relação a 2015.

Mesmo estando abaixo da média estadual, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa (Sindilojas PG) e vice-presidente da Fecomércio, José Loureiro, reconhece que a alta é positiva pois mostra que a economia está voltando a crescer. “É sinal que 2018 será melhor que os outros anos, então há essa tendência de números positivos; vai crescer pouco e não deve cair. Embora devagar, mostra que estamos no caminho”, alega o empresário. Com a leve alta, os empresários estão aptos para pagar dívidas e voltar a repor estoque, ‘girando’ a roda da economia – que ainda está bastante abaixo do que era em 2013, explica Loureiro. 

Para Flavia Barrichello, diretora de comércio da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), cita que embora positivos e sendo valores já deflacionados, ou seja, com crescimento real, a perspectiva era maior. “Não houve exatamente um crescimento. O que houve foi um acompanhamento de mercado, da economia. Não estagnou, mas não cresceu”, relatou. O crescimento do PIB estimado para este ano está nessa faixa, de 2,5%. 

Na avaliação de Flavia não houve o crescimento esperado por alguns motivos diversos, especialmente externos à região. “É o momento econômico e político que estamos vivendo. E a influência do clima, que não está contribuindo muito”, acrescentou, se referindo especialmente ao setor de vestuário.

Três setores tiveram crescimento de mais de 25% na cidade

Entre os 11 setores do comércio avaliados em Ponta Grossa no primeiro trimestre, a maior parte deles teve queda. Contudo, como os positivos têm maior valor agregado, eles puxaram para cima o resultado regional. Segundo a pesquisa, o setor de calçados foi o mais positivo, com incremento de 60%, informa o levantamento, seguido pelas lojas de departamentos (39,2%) e concessionárias de veículos (25,4%). Os supermercados, por sua vez, registraram o aumento de 3,99%. Por outro lado as maiores quedas foram nas áreas de materiais de construção (-11,5%), vestuário e tecidos (9,21%) e autopeças (-8,5%)

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