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BRF concede férias coletivas para 1,2 mil funcionários após Operação

Com retração nas exportações, empresa disse que avalia adaptações, em decorrência de ajustes para atender à demanda

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A BRF, empresa brasileira gigante do setor de alimentos, concederá férias coletivas para mais de mil funcionários da unidade de Carambeí, na região dos Campos Gerais. A planta fabril, que tem a capacidade de abate de frangos de mais de 500 mil unidades por dia, atribuiu a parada a ‘ajustes para atender a demanda’. Dos cerca de 1,5 mil funcionários, 1,2 mil receberão as férias no período de 30 dias, a partir do dia 21 de maio. Essa unidade foi alvo da terceira fase da Operação Carne Fraca, investigada na Operação Trapaça.

A Companhia confirmou que fará adaptações no seu planejamento de produção. “A decisão considera a necessidade de adaptações no planejamento de produção, em decorrência de ajustes para atender à demanda. Após esse período, as atividades serão retomadas. A companhia informa ainda que as demais áreas da unidade não serão interrompidas, tais como, manutenção e administrativo”, informou a empresa, em nota à imprensa.

Wagner do Nascimento Rodrigues, Secretário geral do Sintac e secretário adjunto da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná (FTIA-PR), diz que não pode afirmar que isso é reflexo direto da Operação Trapaça, já que a empresa não admitiu isso, mas há indícios de que seja. “Como tem muito frango estocado, e não tem abertura do mercado externo, a empresa precisa esvaziar estoques, redirecionado para mercado produtivo local. O fechamento mercado externo ocorreu pela ação”, esclarece.

Além disso, segundo Rodrigues, outras paralisações como essa já ocorreram, mas em épocas diferentes, também em um período diferente. “Já aconteceu, mas nunca nessa época do ano. Quando aconteceu foi por mudança na estrutura da empresa, por ter abertura de outras linhas, como tinha Peru também, e aí passou a ser apenas Frango. E quando foram colocados equipamentos mais modernos. Mas férias coletivas quase nunca de 30 dias”, recorda o representante sindical.

Apesar da operação Carne Fraca fazer alguns apontamentos específicos, Wagner Rodrigues assegura que o rigor dos próprios trabalhadores, e da empresa para com eles, era bastante grande no quesito limpeza. “Higiene e questões sanitárias não eram problema, porque os trabalhadores eram submetidos a rigorosas medidas, com uma série de restrições, e também limpeza. E só no campo a restrição era com relação a salmonela, que apresentava um índice que a Europa não aceitava, mas era mais questão pontual de mercado”, conclui.

Outras unidades são afetadas

Não é apenas a unidade instalada no município de Carambeí, na região dos Campos Gerais, a afetada no mercado nacional e que passará por uma readequação na produção. Algumas unidades já passaram por ajustes, como a de Mineiros, em Goiás, e a de Capinzal, em Santa Catarina. Futuramente, outra unidade concederá férias coletivas aos funcionários: a de Rio Verde, em Goiás, também da linha de abate de aves, como em Carambeí.

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