Agência de PG insere 459 pessoas no mercado de trabalho

A Agência do Trabalhador de Ponta Grossa iniciou o ano mais que dobrando no número de colocados no mercado de trabalho. Se, em janeiro de 2017, 203 pessoas lograram êxito na busca por uma vaga de trabalho formal por intermédio do órgão, em 2018 esse valor saltou para 459, o que representa um incremento superior a 125%. Cabe destacar que esse número foi obtido mesmo com um pequeno decréscimo no número de vagas ofertadas, 633, ou seja, 11 a menos que em 2017. O balanço mensal foi divulgado nesta terça-feira (20). 

Esse número de colocados, lembra o diretor da Agência, John Elvis Ramalho, ainda não é o definitivo, pois algumas empresas não devolveram as cartas de encaminhamento, revelando se houve ou não a contratação das pessoas encaminhadas pela agência. “Assim como muitas das mediações que fizemos em dezembro só tiveram a contratação efetuada em janeiro, o mesmo acontece em todos os meses. Dessas 633 vagas oferecidas o total de aproveitamento ainda pode crescer”, informou Ramalho. 

Dessa forma, o aproveitamento por vaga é ainda maior que os 72,5% registrados até o momento. Em janeiro do ano passado, esse índice foi de 31,5%. A média neste ano foi obtida após o encaminhamento de 2.757 pessoas para as vagas - uma média pouco superior a quatro candidatos por oportunidade. Essa média, embora pareça pequena, faz parte da meta da agência, de encaminhar pessoas com os perfis mais compatíveis com o que as empresas desejam, evitando frustrações nos inscritos, com despesas de deslocamento; assim como respeitam o desejo empresarial de encontrar pessoas exatamente como solicitado. 

Janeiro é reconhecido como o mês de maior movimentação na agência, e neste ano não foi diferente: mais pessoas foram atendidas no primeiro mês do ano. No total, 19.379 atendimentos foram prestados, contra 19.098 em janeiro de 2017. O número de novas inscrições, porém, caiu, de 866 no ano passado para 733 neste início de ano. 

Requerimentos de seguro-desemprego caíram em janeiro

O número de pedidos de seguro-desemprego também caiu em janeiro deste ano, na comparação com este mesmo mês em 2017. Em 2018 foram 1.115 requerimentos, 13,7% solicitações a menos que as 1.292 do ano anterior. Para o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare, esse é um indicador positivo. “O seguro-desemprego ajuda a medir a empregabilidade no Município, que por sua vez é o reflexo direto do desenvolvimento econômico da cidade. Quanto mais empregos, mais renda é distribuída e mais capital gira no mercado”, declara.