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Exportações de PG somam R$ 143 mi em janeiro

Derivados da soja são os produtos mais exportados. Balança comercial teve superavit de quase R$ 50 milhões

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Ponta Grossa iniciou 2018 somando US$ 45,1 milhões em exportações, ou seja, cerca de R$ 143 milhões, se convertido com base no dólar cotado a R$ 3,17 no último dia de janeiro. Com isso, o município manteve sua posição entre os cinco principais no ranking da exportação estadual. Como as importações foram abaixo do valor exportado, o comércio exterior ponta-grossense registrou um superavit, que atingiu US$ 15,6 milhões – ou algo próximo a R$ 50 milhões. As informações foram reveladas pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. 

Em janeiro de 2017, porém, o valor exportado foi ainda maior, de R$ US$ 81 milhões, ou seja, algo em torno de R$ 250 milhões à época. Isso ocorre porque as exportações da soja, por exemplo, e seus derivados, caíram. Se elas corresponderam a R$ 140 milhões no ano passado, neste chegaram a R$ 55 milhões. Janeiro, contudo, é um mês em que as exportações desse setor geralmente estão em baixa, já que a soja ainda não começou a ser colhida na região – e os estoques estão praticamente zerados. A soja, aliás, foi o produto mais importado, cerca de US$ 4,7 milhões, justamente para suprir essa demanda das empresas localizadas na cidade.

Na segunda posição dos produtos mais exportados aparece as embalagens longa vida (Tetra Pak), que se aproximou de R$ 38 milhões e representou 26% de tudo vendido ao exterior. Paineis de madeira, tipo OSB, aparecem na terceira posição, com mais de R$ 8,5 milhões. Açucares, óleo de soja e cervejas de malte aparecem na sequência, com pouco mais de R$ 6,3 milhões exportados.

Parte, também, da baixa nas exportações está relacionada ao mercado em si: a China, que em quase todas as vezes aparece como o país que mais compra produtos de Ponta Grossa, dessa vez sequer aparece entre os dez parceiros comerciais. O principal destino das exportações ponta-grossenses foi o Paraguai, que somou R$ 18 milhões em compras, o equivalente a quase 13% do ‘share’ municipal. Na sequência aparece a Coreia do Sul, com R$ 15,8 milhões (11,1%) e o Vietnã, com R$ 15,4 milhões (10,8%) adquiridos de empresas instaladas em Ponta Grossa. Depois, aparecem a Argentina, Índia, Chile, Somália e África do Sul. A China figurou apenas na 13ª posição, com R$ 4 milhões adquiridos. Mais de 30 países adquiriram produtos com origem em Ponta Grossa neste primeiro mês de 2018.

Exportação no Brasil atinge recorde

As exportações paranaenses apresentaram uma retração em 2018. Segundo os números do Ministério, em 2018, R$ 2,96 bilhões foram enviados para outros países neste ano, contra R$ 3,05 bilhões no início do ano passado. Isso representa uma queda de 3%. O saldo da balança comercial, por sua vez, caiu quase pela metade, de R$ 1,29 bilhão em 2017, para R$ 712 milhões no início deste ano. No Brasil, porém, as exportações totalizaram US$ 16,96 bilhões, resultado recorde para o período, e que representou um crescimento de 13,8% em relação a janeiro de 2017. O superavit da balança comercial, por sua vez, alcançou US$ 2,8 bilhões, o segundo melhor resultado da série histórica.

Região tem quatro cidades entre as maiores exportadoras

O município de São José dos Pinhais superou Paranaguá e iniciou 2018 na liderança das exportações paranaenses. Impulsionado pela exportação de automóveis, o valor atingiu R$ 355 milhões, ou seja, R$ 19 milhões a mais que os R$ 336 milhões registrados por Paranaguá, que tem o porto. Curitiba aparece na terceira colocação e Maringá na quarta, acompanhadas por Ponta Grossa. Da região dos Campos Gerais, entre os 30 maiores municípios exportadores do Paraná ainda aparecem Telêmaco Borba (12ª), Jaguariaíva (22ª) e Castro (27ª).

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