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Aeroporto de PG movimenta 28 mil passageiros em 2017

Somando todos os pousos e decolagens registrados em 2017, o Aeroporto de Ponta Grossa fechou o ano com 7,5 mil operações

Imagem ilustrativa da imagem Aeroporto de PG movimenta 28 mil passageiros em 2017
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Mais de 28 mil pessoas movimentadas. Este é o número total de passageiros que passaram pelo Aeroporto Municipal Comandante Antonio Amilton Beraldo, o Santana, em Ponta Grossa, de janeiro a dezembro de 2017. O valor, um recorde para o período de um ano, foi obtido através da soma de pessoas que embarcaram e desembarcaram, seja em voos comerciais (operados pela azul), voos gerais (particulares, serviço aeromédico, entre outros) e voos do Aeroclube. Esse número foi registrado nos 3.791 pousos e nas 3.762 decolagens registradas nos 12 meses. Somando todas essas movimentações de aeronaves, o município fechou o ano com 7.553 operações, o que representa uma média de 10 pousos e 10 decolagens por dia. 

Os voos comerciais, realizados pela Azul Linhas Aéreas, foram os principais responsáveis pelo maior número de pessoas transportadas. Como eles foram iniciados em 2016, no mês de outubro, o ano passado foi o primeiro ‘fechado’ com o transporte regular por uma Companhia, na ponte aérea com o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (São Paulo). No total, foram 15,5 mil pessoas transportadas pela Azul, em 336 operações (8.237 em 168 embarques e 7.894 em 168 desembarques). Dessa forma, a Azul, embora represente apenas 4% das operações, transportou mais de 57% dos 28.026 passageiros. Entre os meses, janeiro foi o melhor, com 38 operações, e 1.814 pessoas transportadas pela Azul. Atualmente a empresa tem quatro voos semanais.

Apesar do volume acumulado, o Superintendente do Aeroporto, Coronel Jorge Barcellos, destaca que o potencial é ainda maior, já que alguns voos, que saíram de Campinas, não puderam pousar em Ponta Grossa. O aeroporto, por enquanto, funciona com a operação visual. “É um aeroporto regional, de grandes dimensões. E para o que se destina, com o início de operações, não tivemos problema nenhum. Algumas vezes ocorreu a alternância de alguns voos para São José dos Pinhais ou de retorno a Campinas, mas pelas adversidades das condições atmosféricas”, relatou. Barcellos também constatou a boa ocupação das aeronaves ATR-72 nos voos. “Dos primeiros voos até o de hoje (ontem), nós tivemos uma locação de media na casa de 80%, e isso atesta potencial da região”, ressalta.

Justamente para evitar essas destinações de voos para outros aeroportos, por não ‘haver teto’, a prefeitura já fez um investimento para a instrumentalização. Somando com os mais R$ 4,8 milhões que serão aplicados para o recapeamento e alargamento da pista, os aportes permitirão que o aeroporto opere por instrumentos, trazendo mais segurança para o pouso em condições adversas. Isso permitirá a alteração dos horários dos voos e a ampliação de pontes aéreas com outros lugares do país. “Quando operar, poderemos ter mais de um voo diário, e, com certeza, o movimento vai duplicar, triplicar, até porque deverá atrair novas companhias aéreas”, conclui o superintendente.

Homologação

Local deve receber voo por instrumentos neste 1º semestre

A Força Aérea Brasileira (FAB) fez uma avaliação bastante positiva do que viu no Aeroporto Santana, segundo o Coronel Jorge Barcellos. Nesta semana, onze oficiais do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) realizando uma vistoria na Estação Prestadora de Serviço de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA). “Tivemos a vistoria do Cindacta e eles observaram que tudo estava bem encaminhado, com equipamentos de primeira geração. Podemos dizer que agora o aeroporto vai ‘decolar’”, resumiu Barcellos. 

O processo de homologação é bastante burocrático, mas a perspectiva é de que seja concluído ao final deste primeiro semestre. Depois da vistoria e da elaboração do relatório final, Barcellos explica que serão confeccionadas as cartas aeronáuticas, da navegação aérea, que estarão disponíveis para todas as companhias aéreas operarem por instrumentos na cidade. “Temos algumas providências que precisam ser tomadas, como postes que precisarão ser realocados. É um serviço que não admite falhas, precisa ser 100% seguro, testado várias vezes. Então acredito que deve demorar uns três ou quatro meses para homologar”, conclui.

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