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O impacto neurológico do covid-19 e suas repercussões. A hora de agir a tempo!

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Por Omar El Sayed

Indecifrável em vários aspectos da Ciência, o COVID-19 veio para mudar a sociedade em todos os âmbitos, assim como na Neurologia, onde surgem sinais e sintomas atípicos ao que já se conhecia de uma doença infecciosa. 

            Estima-se que 30 a 40% dos pacientes com COVID-19 desenvolvam sintomas neurológicas, tanto durante o curso agudo como sequelas. Passado 1 ano da pandemia, obtêm-se agora a finalização de estudos e seus resultados, ante a muitas especulações e suposições previas.

            O vírus tem a capacidade de infectar diversos órgãos, porem o sistema nervoso tem uma sensibilidade elevada, tendo facilmente sequelas tanto transitórias quanto definitivas.

            Frente aos sintomas, temos uma gama de manifestações neurológicas que interferem no bem-estar e na qualidade de vida, que vão desde dor de cabeça que perduram e se intensificam ao longo dos dias, perda de memoria recente, lentificação do pensamento, perda do interesse por prazeres anteriores, neuropatias periféricas com sintomas de formigamentos, assim como sintomas mais severos com perda da força (Síndrome de Guillain Barre), acidente vascular cerebral (AVC), encefalites com evolução para coma, entre outros.

Sintomas sistêmicos como fadiga, cansaço e sonolência diurna são também relatados com frequência elevada. A perda de olfato pela lesão do bulbo olfatório depende do grau de acometimento, sendo na maior parte dos casos transitória, podendo ser definitiva.

No âmbito cognitivo, ou seja, no funcionamento neuronal, existe uma mudança no padrão da conectividade, causando uma espécie de “curto-circuito” geral. O paciente apresenta sensações de estar aéreo, com falhas na memoria, sentindo-se desconectado. O termo brain fog (cuja a tradução é “nevoa cerebral”) tem sido usado para esta condição.

A função executiva cerebral, que é a capacidade de gerir os processos cognitivos, de planejamento e execução de uma tarefa do inicio ao fim, é comprometida, onde em casos mais graves, o paciente tem que reaprender a realizar tais atividades.

Já com relação aos distúrbios de humor, nota-se a deflagração de estados ansiosos ou agudização da ansiedade, com taquicardia, sudorese, opressão torácica, sensação de falta de ar, que confunde o paciente entre um sintoma realmente respiratório ou uma manifestação neuropsicológica. Lembrando que os índices de ansiedade triplicaram, desde o inicio da pandemia, tanto pelo isolamento social quanto pelo medo generalizado.  O transtorno depressivo é outra patologia que se apresenta de forma prevalente, mais intenso entre os idosos, os quais as poucas mudanças na rotina, tem um influencia muito grande.

Sendo assim, a avaliação neurológica consiste em mensurar o grau de comprometimento neuronal, com seus possíveis cursos evolutivos, assim iniciando o tratamento tanto com orientações não medicamentosas quanto medicamentosas, tendo como objetivo prevenir sequelas definitivas e devolver ao paciente o bem-estar físico e neuropsicológico.

Consultório - Edifício Manhattan – Rua Padre Ildefonso 475, esquina com Rua Coronel Dulcídio – Sala 37

Telefone 3301-7377 / 99113-7377

Dr Omar El Sayed é Neurologista Clínico - CRM 27238 – RQE 24195

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